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Uso de antibióticos na odontologia é tema do Fiocruz no Ar


11/11/2019

Por: Graça Portela (Icict/Fiocruz)

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Em 2016, um estudo liderado por Marie T. Fluent, da OSAP – sigla em inglês para Organização para Segurança, Assepsia e Prevenção, dos EUA, apontava que cerca de 10% das prescrições de antibióticos eram realizadas por cirurgiões-dentistas, o que levaria, segundo a especialista a que os profissionais tivessem “um papel fundamental no uso adequado de antibióticos”, buscando os melhores resultados no tratamento e evitando, assim, a propagação da resistência bacteriana. Os dentistas utilizam o antibiótico de forma preventiva (o chamado uso profilático) ou para tratar uma infecção (o uso curativo).

Se há uma preocupação na orientação de como os dentistas devem fazer o uso de antibióticos, o mesmo vale para os pacientes que, ao evitar ir ao dentista e consumir, sem orientação médica, antibióticos por conta própria podem ter problemas como dor de estômago, náuseas, diarreia, reações alérgicas e até choque anafilático.

Segundo a odontóloga e especialista em Saúde Pública, Cristine Nobre, da Unidade Básica de Saúde José Dias Barbosa, na zona rural de Pirpirituba, na Paraíba, há também o grande risco de o paciente perder o dente: “muitas vezes temos que remover realmente o fator causal para diminuir a questão da infecção, quer dizer, só administrando antibióticos, a gente sabe que não vai ter um bom resultado”.

Daí ser fundamental que o paciente adote algumas medidas simples como tomar apenas o antibiótico prescrito pelo seu dentista e como foi receitado por ele, e evitar guardar antibióticos para tomar outras vezes, quando o problema surgir novamente ou tomá-lo para outras doenças.

Acesse o podcast Fiocruz no Ar: dentistas e uso de antibióticos.
 

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