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Fiocruz no Ar: uso de antibióticos por crianças é tema do podcast


10/07/2019

Por: Graça Portela (Icict/Fiocruz)

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Criança tomando antibiótico
Crianças, idosos e pacientes com o sistema imunológico frágil, com doenças autoimunes, com câncer e HIV são mais vulneráveis às infecções resistentes aos antibióticos. E esta resistência se dá pelo excesso de uso do medicamento.

No caso das crianças, em especial, a situação torna-se mais delicada porque muitos pais - aflitos com uma faringite ou infecção no ouvido que não passa, por exemplo - insistem com o médico que receite antibióticos, ou pior, fazem uso da sobra de medicamentos já utilizados anteriormente e que estão em casa, à mão, para acelerar a recuperação da criança. O resultado pode ser a piora no estado da criança.

Especialistas afirmam que ao expor crianças ao uso desnecessário de antibióticos, elas podem ter diarreia, dores estomacais, náuseas e vômitos, além de aumentar as chances de terem resistência aos antibióticos. A Organização Mundial de Saúde afirma que os antibióticos devem ser tomados unicamente com prescrição médica e que não se deve pedir aos profissionais de saúde que receitem antibióticos, quando eles afirmam não ser necessário.

Ouça o que diz Cláudia Lindgren, médica pediatra, professora associada do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, em nosso podcast Fiocruz no Ar: Pais e o uso de antibióticos, e fique atenta para quando for necessário fazer uso do antibiótico, respeitando o organismo da criança.

Ouça também: riscos do consumo de antibióticos sem receita médica

Infecção hospitalar é tema do primeiro podcast do Fiocruz no Ar

Sobre o Projeto Fiocruz no Ar

O Projeto Fiocruz no Ar é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) que produz podcasts para serem distribuídos para rádios interessadas em veicular – gratuitamente – informação de qualidade, tendo como referência a expertise de 119 anos da Fundação Oswaldo Cruz, instituição vinculada ao Ministério da Saúde. A distribuição do material também é feita pelo Whatsapp, para que a informação chegue a um maior número de pessoas.

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