Conjugando assistência e estudos clínicos, o Centro Hospitalarpara a Pandemia de Covid-19 – Instituto Nacional de Infectologia, para atendimento de cerca de 200 casos graves da doença no Rio de Janeiro, é uma das respostas mais consistentes da Fiocruz no enfrentamento à pandemia no Brasil.
A unidade hospitalar, que é permanente e foi construída em cerca de 60 dias, terá 195 leitos exclusivos de tratamento intensivo e semi-intensivo de pacientes graves infectados pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) e, no mesmo espaço, serão realizadas ações do ensaio clínico Solidariedade, promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) internacionalmente e liderado no Brasil pela Fiocruz.
Com isso, a Fiocruz auxiliará o estado e município do Rio de Janeiro no amplo desafio de garantir assistência aos cidadãos que tenham desenvolvido o quadro grave da Covid-19. Ao mesmo tempo, estará presente em um esforço mundial para dar uma resposta rápida sobre que medicamentos são eficazes no tratamento da Covid-19 e quais são ineficazes e não devem ser utilizados.
Leia mais sobre a criação do Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19.
Paralelamente ao esforços no campo do tratamento da doença, a Fiocruz também trabalha para que o Brasil possa produzir vacinas contra a Covid-19 assim que elas concluam com sucesso as fases de estudos clínicos. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde, e a AstraZeneca assinaram um documento que dará base para o acordo entre os laboratórios sobre a transferência de tecnologia e produção de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, caso seja comprovada a sua eficácia e segurança. O entendimento é o passo seguinte às negociações realizadas pelo governo federal, a Embaixada Britânica e o laboratório AstraZeneca.