O Serviço de Equivalência Farmacêutica e Farmacocinética (Sefar) foi criado em 1997, para dar apoio ao que viria a ser a Política Nacional de Medicamentos. Esta nasceu no ano seguinte, com o objetivo de garantir a segurança, a eficácia e a qualidade dos fármacos, promover seu uso racional e o acesso da população àqueles considerados essenciais.
A partir de 1999, com a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), surgiram as primeiras resoluções detalhando o processo de registro e uso do medicamento genérico, bem como as regras de operação e certificação dos centros de bioequivalência. Em outubro de 2003, o Sefar foi certificado pela Anvisa como centro para realização de estudos de bioequivalência e biodisponibilidade relativa para as indústrias públicas e privadas, mantendo esse título até hoje.
Em 2011, o escopo foi ampliado, com a absorção do Centro de Equivalência Farmacêutica (CEF). Com isso, o Sefar se tornou habilitado também para ensaios analíticos, ensaios analíticos físicos, químicos e físico-químicos de formas farmacêuticas sólidas, semi-sólidas e líquidas, não estéreis.
Além dos estudos necessários para o registro dos medicamentos, o laboratório vem ampliando suas atividades através de parcerias de pesquisa, convênios com órgãos e institutos de pesquisa. Ao longo desses 10 anos foram realizados mais de 100 estudos, proporcionando uma posição estratégica importante para a Fiocruz e para o Ministério da Saúde, no contexto do cuidado à saúde da população.
Na Fiocruz
Considerando a relevância da atividade desempenhada pelo Centro para o desenvolvimento do setor farmacêutico e sua importância institucional, o Sefar, no organograma da Fiocruz, está sob a estrutura Centro de Desenvolvimento de Tecnologia em Saúde (CDTS), vinculada à Vice-Presidência de Produção e Inovação e Saúde.