Acervo Arquitetônico, Urbanístico e Arqueológico

O acervo arquitetônico, urbanístico e arqueológico é composto por bens edificados (edifícios, jardins e vestígios arqueológicos) relacionados à história da instituição e do território onde estão localizados seus campi; à história das ciências e da saúde e/ou que se destacam por suas qualidades arquitetônicas.

O núcleo inicial do acervo foi constituído por edificações ecléticas remanescentes do conjunto arquitetônico original da instituição, localizado no campus Manguinhos e projetadas nas primeiras décadas do século XX pelo engenheiro-arquiteto Luiz Moraes Junior sob orientação de Oswaldo Cruz. A partir de estudos históricos produzidos pela equipe do Departamento de Patrimônio Histórico da COC sobre a formação do campus foram incorporados ao acervo edificações modernistas construídas nas décadas de 1940 e 1950, representativas da fase de expansão da instituição. 

Inclui bens de interesse para preservação identificados pela COC/Fiocruz, além bens tombados em âmbito federal (IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), estadual (INEPAC - Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) ou municipal (Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro), como:

• Pavilhão Mourisco e jardim (1905-1918) – bem tombado federal;

• Pavilhão do Relógio (1904-1905) – bem tombado federal;

• Cavalariça (1904); bem tombado federal;

• Palácio Visconde de Itaboraí e jardim (1892) - extensão do tombamento federal do conjunto arquitetônico e paisagístico da Av. Koeller;

• Pavilhão Arthur Neiva e jardim (1947-1951) – bem tombado estadual e tombamento municipal do painel de azulejos de autoria de Burle Marx;

• Pavilhão Carlos Augusto da Silva (1948) – bem tombado estadual;

• Anexo do Palácio Itaboraí e jardim (c.1890) – bem tombado estadual.

Em 2024, o conjunto histórico da Fiocruz em Manguinhos, zona Norte do Rio de Janeiro, passou a ser candidato a Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).