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Tecnologia para captura de mosquitos é licenciada para produção nacional


07/01/2022

Max Gomes (IOC/Fiocruz)

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Desenvolvida por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), uma tecnologia inovadora que facilita e amplia a captura de mosquitos vetores de doenças como malária e febre amarela, foi licenciada para produção e comercialização nacional. Batizada de Armadilha Portátil para Mosquito, a tecnologia também protege o profissional de campo no momento da coleta.

Em formato de tenda, dividida em dois compartimentos principais, a ferramenta captura os mosquitos de maneira simples e sem a utilização de produtos químicos. Completamente protegido, o profissional responsável pela coleta dos insetos se posiciona no interior da tenda e começa a atrair os vetores a partir dos odores exalados naturalmente pelo corpo humano.

Ao se aproximarem, os mosquitos ficam retidos no compartimento externo. “A separação dos ambientes interno e externo é fundamental para que o agente de endemias ou o pesquisador que participa da coleta não entre em contato direto com os mosquitos, que podem estar infectados”, comenta José Bento Pereira Lima, chefe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores, um dos idealizadores do projeto. A inovação também é de autoria da pesquisadora Maria Goreti Rosa-Freitas, do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários.

Protegida por patente, a Armadilha Portátil para Mosquito será produzida e comercializada sem exclusividade pela empresa Saneamento Ambiental Projetos e Operações Ltda (Sapo), a partir de licença concedida pelo Núcleo de Inovação Tecnológica do IOC/Fiocruz.

O acordo prevê um retorno financeiro ao IOC/Fiocruz com porcentagens dos royalties sobre as vendas do produto. O valor será reinvestido nas atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação do Instituto.

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