Seminário aborda desdobramentos da 76ª Assembleia Mundial da Saúde (14/6)

Os Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde desta quarta-feira (14/6) abordarão a 76º Assembleia Mundial da Saúde (AMS), realizada em maio em Genebra, analisando os principais pontos aprovados e seus desdobramentos. Entre os convidados estão o secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Ricardo Weiba Tapeba; o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais (Aisa) do Ministério da Saúde, embaixador Alexandre Ghisleni; e o presidente da Fiocruz, Mario Moreira. O webinário será transmitido em português, inglês e espanhol a partir das 10h (hora de Brasília).

Coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), Paulo Buss explica que a assembleia define a agenda global do setor ao reunir os ministros da Saúde de todo o mundo numa espécie de colegiado. “Vamos fazer no seminário uma reflexão sobre os principais pontos aprovados, além de analisar o tema do órgão negociador intergovernamental sobre o tratado de pandemias e o regulamento sanitário internacional”, disse Buss. Para isso, o Cris convidou o embaixador Ghisleni, dois integrantes da Fiocruz que escrevem as análises sobre a Organização Mundial da Saúde (OMS) nos Cadernos do Cris – Paula Reges, do Instituto Nacional de Infectologia (INI), e Luiz Augusto Galvão –, além de Deisy Ventura, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP.

“O embaixador Ghisleni vai falar também sobre a primeira participação deste governo Lula na 76ª AMS, o que isto significa e quais os compromissos assumidos”, pontuou Galvão, que além de mediar o seminário vai tratar também da questão sobre o clima. 

Caberá a Weiba falar da resolução aprovada sobre a Saúde dos Povos Indígenas, um texto que contou com a participação da Fiocruz desde sua elaboração. O presidente Mario Moreira tratará da cooperação da Fundação com o Hub para Inteligência Pandêmica e Epidêmica da OMS, que tem sede em Berlim e definido por Buss como “uma parte da renovação no enfrentamento de pandemias”. 

“O seminário vai ser muito importante porque traz para o cenário brasileiro os debates ocorridos na assembleia e porque busca explicitar as prioridades nesse contexto do Brasil de volta ao multeralismo. Dessa forma, vai refletir também sobre cenário da política externa brasileira [na saúde]”, concluiu Buss.

O seminário A agenda da saúde global 2023: a 76ª Assembleia Mundial de Saúde ocorre nesta quarta-feira (14/6), de 10h às 12h30, com transmissões em português, inglês e espanhol.

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