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Sarampo: Ministério da Saúde divulga novo boletim epidemiológico


26/03/2021

Por: Paulo Schueler (Bio-Manguinhos/Fiocruz)

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O Boletim Epidemiológico 8 - Volume 52, março de 2021, publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), traz os dados da Vigilância epidemiológica do sarampo no Brasil considerando os últimos 90 dias, entre as Semanas Epidemiológicas 45 de 2020 e 3 de 2021.

No período, foram notificados 419 casos suspeitos de sarampo, destes, foram confirmados 61 casos, sendo 56 por critério laboratorial e cinco por critério clínicoepidemiológico. Descartaram-se 99 casos suspeitos e permaneciam em investigação 259.

Apenas no ano de 2021, foram notificados 135 casos suspeitos, com a confirmação de quatro e a permanência de investigação de 120 – 11 casos suspeitos foram descartados.

A circulação ativa do vírus permanecia em quatro estados, que possuíam os casos confirmados de sarampo no país. De acordo com o Boletim, “destaca-se o estado do Pará com 29 (47,5%) casos confirmados de sarampo e a maior incidência (8,10 casos por 100 mil habitantes), dentre as unidades da federação com casos confirmados”.

Vacinação

Para diminuir o risco da ocorrência de sarampo, o Ministério da Saúde adotou em agosto de 2019 a estratégia “Dose Zero” para a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para as crianças de 6 a 11 meses de idade, e desde 23 de novembro de 2020 suspendeu esta dose nos locais que interromperam a circulação do vírus, permanecendo apenas nos estados que continuam com a circulação do mesmo.

Ainda de acordo com o documento, “considerando a situação epidemiológica provocada pela pandemia do coronavírus, e alguns estados manterem a circulação ativa do vírus do sarampo, o Ministério da Saúde recomenda que as ações de vacinação na rotina sejam mantidas, e que os processos de trabalho das equipes sejam planejados de forma a vacinar o maior número de pessoas contra o sarampo, conforme o Calendário Nacional de Vacinação e, ao mesmo tempo, evitar aglomerações para diminuir o risco de contágio pela Covid-19”.

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