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Mesa-redonda celebra 40 anos do tombamento federal do conjunto edificado da Fiocruz (30/11)


30/11/2021

Fonte: COC/Fiocruz

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A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promove mesa-redonda em 30/11, às 14h, para comemorar os 40 anos do tombamento federal do conjunto edificado da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio, e discutir a importância da iniciativa para os conjuntos ecléticos da capital fluminense. O evento conta com os convidados Giovanna Rosso Del Brenna (Scuola di Specializzazione in Beni Storico-Artistici da Universidade de Gênova, Itália) e Catherine Gallois (Grupo de Pesquisa Cidade como Documento da História Urbana, da Universidade Federal Fluminense). Além de participar da mesa, o arquiteto, urbanista e pesquisador Renato da Gama-Rosa Costa (COC/Fiocruz) fará a mediação da mesa, que será transmitida pela página da Casa no Facebook. 

A pesquisadora Catherine Gallois fará uma reflexão sobre o instrumento do Decreto-Lei nº 25/1937, que organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional, discutindo o contexto de elaboração, os desafios e os limites de sua aplicação ao patrimônio cultural. Renato Gama-Rosa abordará o processo de tombamento do conjunto e fará uma avaliação sobre o que esse instrumento representou para a história da Fiocruz.  

A convidada Giovanna Del Brenna contextualizará a dificuldade no processo de reconhecimento do patrimônio eclético nos anos de 1980 no Rio de Janeiro, fazendo um paralelo com sua experiência atual com o processo desenvolvido em Gênova, na Itália.  

Histórico 

Em 1976, ocorreram as primeiras iniciativas da Fiocruz para o tombamento de alguns de seus edifícios. Em 1981, efetivou-se o tombamento na esfera federal, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), de três deles, presentes no conjunto eclético original: o Pavilhão Mourisco (Castelo da Fiocruz), a Cavalariça e o Pavilhão do Relógio. Anos depois, em 1985, foi indicado pelo Iphan o traçado de uma poligonal de proteção aos bens tombados, na qual foi preservada extensa área verde, que serviu de referência para o Plano Diretor do Campus de 1988 e para a definição pela própria instituição da área de preservação.  

A proteção oficial contribuiu não apenas para salvaguardar a integridade do núcleo histórico pioneiro e de seu entorno, como também para que a política de preservação fosse assumida oficialmente pela instituição. 

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