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Escola Nacional de Saúde Pública celebra 68 anos


29/08/2022

Fonte: Ensp/Fiocruz

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A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) celebrará 68 anos debatendo Que país construiremos? Retomada da agenda civilizatória e reconquista de direitos. A escolha do tema considera as Eleições 2022 como um marco para a reconstrução de uma sociedade mais sustentável, equânime justa e democrática, além do resgate de agendas direcionadas à redução das desigualdades em saúde, ao combate à fome e à violência. No dia 5 de setembro, pela manhã, terão início as atividades comemorativas, com uma edição especial da Feira Agroecológica Josué de Castro, a cerimônia de abertura oficial do aniversário e a apresentação do Coral Fiocruz. Em seguida, a diretora do Fundo Baobá, Fernanda Lopes, apresentará a palestra principal. Além disso, uma exposição sobre a história da Doença de Chagas estará no hall dos elevadores da Ensp. Durante a tarde, o Programa Radis comemorará seus 40 anos debatendo o papel da comunicação pública e do jornalismo público na saúde.

A partir das 9h, a Feira Agroecológica Josué de Castro estará disponível, na portaria principal da Ensp, com a venda de alimentos orgânicos. A feira é fruto do projeto que relaciona agroecologia e alimentação saudável, desenvolvido de forma colaborativa entre pela Ensp e a Escola Politécnica de Saúde (EPSJV/Fiocruz). Dando início às atividades do aniversário, o Coral Fiocruz se apresentará, seguido da cerimônia de abertura oficial, que contará com a participação de Elizabeth Leite Barbosa, representante do Fórum dos Estudantes da Ensp; Janete Romeiro, representante dos Trabalhadores da Escola; Rogério Lannes, coordenador do Programa Radis; Clementina Feltman, representante do Conselho Deliberativo Ensp; Mychelle Alves, presidente da Asfoc-SN; Marco Menezes, diretor da Ensp; e Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz. 

A exposição A Doença de Chagas: da pré-história à atualidade, coordenada pela pesquisadora do Departamento de Endemias da Ensp, Sheila Mendonça, estará em exibição, no hall dos elevadores, durante os dias em comemoração dos 68 anos da escola. Haverá, também, uma atividade preparatória ao aniversário: no dia 1º de setembro, acontecerá a Mostra Respiro, um convite para revisitar as partilhas e os aprendizados de dois anos de encontros, refletir a respeito do trabalho em saúde ao longo da pandemia. A mostra é fruto do projeto Apoio-investigação para trabalhadores da saúde: (Co)movendo a vida entre (ultra)penosidades e (re)existências, e sua organização está a cargo da equipe de gestão do Respiro e de seus pesquisadores, com a colaboração de parceiros e interlocutores do projeto.

Que país construiremos? Retomada da agenda civilizatória e reconquista de direitos

A palestra principal, que leva o título das atividades comemorativas do aniversário de 68 anos da Ensp, receberá a diretora do Fundo Baobá para Equidade Racial, Fernanda Lopes, a fim de debater o fortalecimento da sociedade civil organizada negra, o movimento social negro, o movimento de mulheres negras, o movimento LGBTQIA+, o movimento de pessoas negras com deficiência, o movimento quilombola na busca por equidade racial e justiça social, a partir do resultado das urnas. Bióloga e doutora em Saúde Pública, Fernanda discorrerá acerca das possibilidades de construção de uma sociedade justa, de transformação e de mudança sustentável. A atividade será mediada pela pesquisadora da Ensp, Roberta Gondim, que integra o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz e o GT de Equidade e Diversidade da Ensp. A transmissão será ao vivo, pelo canal da Ensp no Youtube, e haverá tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

Mesa comemora os 40 anos do Programa Radis

Com o título Comunicação pública e saúde: pessoas, territórios e narrativas, a proposta da atividade é discutir o papel da comunicação pública e do jornalismo público na saúde a partir dos 40 anos do Programa Radis. A mesa contará com a participação da equipe da Radis, entre eles Ana Cláudia Peres, Adriano De Lavor e Luiz Felipe Stevanim, sob a coordenação de Justa Helena Franco, subcoordenadora do programa.

"A comunicação é condição essencial para a garantia e a promoção do direito à saúde. Na perspectiva de comunicação pública construída por Radis, ao longo de seus quarenta anos de existência, valorizamos o protagonismo de pessoas, movimentos e territórios que construíram o Sistema Único de Saúde (SUS) e o conjunto dos direitos humanos, sociais, políticos e civis. Portanto, o recorte escolhido para celebrar os 40 anos de Radis foi o aspecto 'humano' do nosso trabalho, promovendo o diálogo com os mais diversos setores da sociedade e nas cinco regiões brasileiras, com enfoque nos grupos e pessoas em situação de vulnerabilidade", enfatizou Justa Helena.

"Na mesa, traremos relatos e reflexões sobre coberturas marcantes de Radis, que valorizaram o protagonismo de trabalhadores e trabalhadoras da saúde, indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua, pessoas LGBTQIA+, usuários do serviços de saúde mental e outros sujeitos que exercem papel ativo na luta por direitos e na construção de sua própria narrativa sobre o mundo", finalizou a subcoordenadora do Programa Radis.

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