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InfoGripe: incidência de SRAG em crianças apresenta queda


27/04/2022

Lidiane Nóbrega (Agência Fiocruz de Notícias)

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Mapas do Brasil mostrando a variação da pandemia através dos mesesDivulgado nesta quarta-feira (27/4), o Boletim InfoGripe da Fiocruz confirma que a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças apresenta formação de platô e início de queda em diversos estados, refletindo também a queda na curva nacional. As estimativas apontam para 3,5 (3,0 – 4,1) mil casos, dos quais cerca de 1,7 (1,3 – 2,3) mil são em crianças de 0 a 4 anos, na Semana Epidemiológica (SE) 16, que compreende o período de 17 a 23 de abril. O estudo tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 25 de abril.

O Boletim indica que a contribuição dos casos associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) segue sendo a maior entre os vírus testados, correspondendo a 44,3% do total de casos de SRAG com resultado laboratorial positivo das últimas quatro semanas, ainda que esteja fundamentalmente restrito a crianças pequenas. Os dados laboratoriais sinalizam predomínio de casos associados ao VSR na faixa etária 0 a 4 anos; e de rinovírus e Sars-CoV-2 no grupo de 5 a 11 anos. Os casos de Covid-19 mantêm queda entre os resultados laboratoriais positivos para vírus respiratórios, correspondendo a 35,4% nas últimas quatro semanas.

Estados 

Os dados mostram que 10 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a semana 16: Acre, Alagoas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As demais apontam sinal de queda ou estabilidade na tendência de longo prazo. No entanto, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe apresentam sinal de crescimento na tendência de curto prazo (últimas três semanas).

Em todas as localidades que apresentam algum sinal de crescimento, os dados por faixa etária sugerem tratar-se de cenário restrito à população infantil (0 a 11 anos), cenário que se mantém desde fevereiro. O aumento de casos entre crianças já dá sinais de interrupção dessa tendência. Entre a população adulta, mantém-se sinal de queda ou estabilidade. 

Capitais

Dez das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a SE16: Belém, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Maceió, Porto Alegre, Porto Velho, Rio Branco e São Luís. Aracaju, Boa Vista, João Pessoa, Manaus, Palmas, Recife e Vitória apresentam sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo.

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