19/04/2022
Penélope Toledo (INCQS/Fiocruz)
Doença que havia sido considerada eliminada no Brasil pela Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) em 2016, o sarampo voltou a circular em território nacional em 2018. Para evitar uma epidemia da doença e se livrar dela novamente, o Ministério da Saúde (MS) lançou a Campanha de Vacinação contra o Sarampo em 2022, no dia 4 de abril, simultaneamente à vacinação contra a Influenza.
Como acontece com todas as vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), antes de serem distribuídos aos postos de vacinação e aplicados na população, estes imunizantes, que são tríplice virais (sarampo + caxumba + rubéola), passam por análises no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) para comprovar sua segurança e eficácia, conforme esclarece a coordenadora do Núcleo Técnico de Produtos Biológicos (NT-PB) do Instituto, Maria Aparecida Boller.
Além da campanha para incentivar a imunização contra o sarampo, esta vacina é aplicada nos postos de saúde a qualquer tempo e por isso chegam ao INCQS/Fiocruz para análises de controle da qualidade durante todo o ano, sem o intervalo que acontece com os imunizantes para a Influenza.
No Instituto, passam por testes de análise de protocolo, potência, termoestabilidade, teor de umidade residual e esterilidade, envolvendo os departamentos de Imunologia, Microbiologia e Química.
“A vacinação é um ato de cidadania. A vacina protege quem se imuniza e diminui o risco dos agentes que causam doença circularem”, alerta Maria Aparecida Boller. Para mais informações sobre o controle da qualidade de vacinas, leia a entrevista de Maria Aparecida Affonso Boller no site do INCQS/Fiocruz.
Mais informações sobre a Campanha de Vacinação contra o Sarampo em 2022 podem ser obtidas no site do Ministério da Saúde.
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