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Estudante tem vida transformada pelo Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência


10/02/2025

Simone Kabarite

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Aluna de Enfermagem da UFRJ e bolsista de iniciação científica da Fiocruz conta como Programa impactou sua vida e escolha profissional

Participante da segunda edição do evento do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência da Fiocruz, em 2020, a estudante de Enfermagem, Maria Eduarda Bento Sampaio, viu sua vida transformada pelo Programa. Comemorado no dia 11 de fevereiro em todo o mundo, na Fiocruz a data já faz parte do calendário de eventos da Fundação, mobilizando trabalhadoras de várias unidades da Fundação em todo o país.

Na época, Eduarda era uma das alunas do ensino médio da rede pública do Rio que participou do evento da Fiocruz, que promove, anualmente, visitas das meninas aos laboratórios, acompanhadas por pesquisadoras da instituição. Desde 2019, na sua sexta edição, o evento já recebeu 900 alunas que participaram de atividades promovidas pelo Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, vinculado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz).  

Ela relembra como o evento foi o ponto de partida para novas possibilidades e um novo mundo que se descortinaram naquele momento.”Na minha memória, não é como se tivesse passado só dois dias na Fiocruz. Eu pude conhecer tanta gente e ter acesso a tanta informação diferente que é como se eu tivesse passado quase metade de uma vida ali naquele espaço. Foi algo transformador, porque mudou a minha perspectiva de vida, possibilitou vislumbrar novas possibilidades, fez com que eu criasse novas amizades e tivesse essas pessoas comigo até hoje. Foi uma experiência profunda, tanto para a minha vida profissional e acadêmica como pessoal”, descreve. 

Bolsista de iniciação científica

Atualmente, Eduarda é bolsista do Programa, atua junto à mobilização de meninas nas escolas, e vê a experiência como uma forma de projetar sonhos profissionais.” Essa experiência casa muito com meus objetivos futuros no campo da ciência e da saúde, porque eu pesquiso sobre letramento em saúde para pacientes com doenças inflamatórias intestinais, em Farmanguinhos -Fiocruz. Mesmo que seja de outro campo, envolve a educação como promotora de saúde, como algo que possibilita o bem-viver e o bem-estar de uma determinada população. É o que me possibilita sonhar, o que quero projetar pra minha vida profissional e continuar trilhando, esse casamento entre saúde e educação que caminham juntas e possibilitam diferentes formas de existir” destaca.

Da periferia para a universidade e a carreira científica

Segundo ela, a educação e o campos da informação têm sido ferramentas fundamentais para alcançar meninas que desconhecem as possibilidades de carreiras científicas e de acesso às universidades. “É por meio da educação que você capta meninas que ocupam a periferia e a favela, e leva pra dentro de um ambiente acadêmico muitas vezes elitizado. Mostra pra elas que aquele espaço ali também é delas, que aquele espaço ali também é possível e que elas podem sim ser cientistas e produtoras de conhecimento.

“Eu acho que meu sonho é esse. Continuar trilhando esse caminho e casando essas duas esferas, fazendo com que a minha pesquisa seja algo concreto e robusto e que eu possa realmente transformar não só a minha vida pessoal como a vida de várias outras pessoas através desse link. Eu sei que é algo que já me foi retirado muitas vezes, assim como é retirado de meninas que vieram de lugares como o que eu vim, mas a Fiocruz abre portas e possibilidades. Ás vezes só a possibilidade de você desejar algo já é bastante coisa. Então eu acho que essa é minha resposta. Pra Duda Bento do futuro, pra Duda Bento que sonha em ser pesquisadora, sonha em ser professora e que sonha também em propagar informações e educar”, conclui.

Edição de 2025 terá imersão em laboratórios

No sexto ano do evento que celebra o marco, a Fiocruz promove cinco dias de atividades – de 10 a 14/2 -, voltadas para estudantes do ensino médio da rede pública de ensino do Rio. A programação do Imersão no Verão inclui a tradicional visitação das alunas aos laboratórios e espaços de pesquisa, acompanhadas por pesquisadoras da Fiocruz, que tornarão pública a rotina de profissionais da instituição, a fim de despertar o interesse das meninas para a carreira nos campos da saúde e ciência. A programação também inclui mesas de debates e atividades culturais.

Programação completa na matéria sobre o evento

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