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IFF/Fiocruz realiza encontro pelos 35 anos do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher


14/01/2025

Juliana Brum, Mayra Malavé-Malavé, Rafael Paiva e Rayssa Quites (IFF/Fiocruz)

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O Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) promoveu, entre os dias 16 e 18 de dezembro, o Seminário Nacional Comemorativo pelos 35 anos do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher (PPGSCM). Com o tema (re)construções da saúde coletiva: por uma agenda interseccional para crianças, adolescentes e mulheres, o evento promoveu reflexões sobre o passado, presente e futuro do Programa, destacando sua relevância científica e social.
Primeiro dia de evento foi realizado no Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE-UFRJ) (Foto: Mayra Malavé)

A presidente da comissão organizadora do evento, professora Corina Mendes, iniciou a mesa de abertura. “Esse seminário faz parte de um projeto apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), que celebra esses 35 anos com diversas atividades ao longo do ano. E talvez, em 2025, ainda possamos realizar mais ações com os recursos remanescentes”, afirmou.

O diretor do IFF/Fiocruz, Antônio Meirelles, destacou a transformação do Instituto ao longo dos anos. “Começamos como um hospital e, hoje, somos um Instituto Nacional, propositores de políticas públicas para o Sistema Único de Saúde (SUS). Essa pós-graduação tem tudo a ver com essa evolução”.

Na sequência, a coordenadora de Educação do Instituto, Carla Trevisan, sublinhou a relevância histórica do programa: “É o mais antigo da nossa casa e trouxe a discussão sobre a saúde da criança e da mulher para o centro”.

A coordenadora do programa, professora Ivia Maksud, refletiu sobre os avanços constantes. “A cada dia, fazemos acordos intergeracionais que nos permitem agregar colegas, discentes e pesquisas nas áreas de ciências humanas, epidemiologia, política e planejamento”, disse.

Representando a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a professora Suely Deslandes reforçou o papel da entidade. “A Abrasco tem décadas de investimento em divulgação científica, com revistas que dão visibilidade à produção acadêmica, desde a graduação até o doutorado”.

Já a representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz e doutoranda do PPGSCM, Suzana Pacheco, abordou os desafios dos estudantes. “Estamos buscando aproximar e destacar o papel crucial que temos. Este seminário é uma oportunidade para pensarmos no futuro que queremos”.

Em seguida, o representante discente do PPGSCM na mesa, o mestrando Gleydson Paiva complementou a fala de Suzana. “Nossa missão é representar os estudantes e contribuir significativamente para o Programa”.

O coordenador de pesquisa do IFF/Fiocruz, professor Saint Clair Gomes, compartilhou sua perspectiva sobre o ano comemorativo. “Foi um ano intenso, e este evento encerra com chave de ouro. É muito gratificante fazer parte desse momento”.

A Coordenadora Geral de Educação da Fiocruz, professora Eduarda Cesse, aproveitou para agradecer e encorajar os coordenadores: “Sabemos que não é fácil gerir um programa tão complexo. Agradecemos aos que encerram suas jornadas e desejamos sucesso aos que chegam”.

O primeiro dia de evento seguiu ainda com os painéis “Tessituras em Saúde Coletiva: o PPGSCM ontem, hoje e futuro. Onde queremos chegar?” e “Violências, saúde mental e trabalho”.

O painel “Tessituras em Saúde Coletiva: o PPGSCM ontem, hoje e futuro. Onde queremos chegar?”, moderado pela professora Ivia Maksud, contou com a participação das professoras do PPGSCM, Daniele Marano e Suely Deslandes e com a Coordenadora Geral de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse. As professoras apresentaram um panorama das teses e dissertações produzidas ao longo dos 35 anos do PPGSCM, reafirmando a importância e singularidade de ser um programa de pós-graduação em saúde da criança e da mulher no campo da saúde coletiva. A professora Eduarda Cesse, a partir de um panorama dos cursos de pós-graduação da Fiocruz em saúde coletiva, falou sobre o futuro do Programa. Ela destacou que uma das metas é a internacionalização do PPGSCM, além do compromisso contínuo de formular pesquisas e políticas para reduzir desigualdades e melhorar a qualidade de vida das populações mais vulneráveis.

O painel “Violências, Saúde Mental e Trabalho” buscou discutir as relações de trabalho e as políticas públicas necessárias para mitigar os impactos negativos na qualidade de vida dos trabalhadores e daqueles que os cercam. Contou com a moderação da professora do PPGSCM, Joviana Quintes, e a participação de André Sobrinho, sociólogo e coordenador da Agenda Jovem da Presidência da Fiocruz; Céu Cavalcanti, presidente do Conselho Regional de Psicologia (CRP-RJ), Daniel Campos, professor da Escola de Serviço Social da UFRJ e Thais Becked, do Núcleo de Estudos de Deficiência da UFSC.

André Sobrinho, falando sobre juventude e o mundo do trabalho, afirmou que "de um lado, os jovens sentem-se compelidos a aceitar todas as ofertas de trabalho, o que gera exaustão e prejudica a saúde mental. A flexibilidade, muitas vezes romantizada, leva esses jovens a ocuparem empregos precários, sem políticas ativas de trabalho decente". Céu Cavalcanti, por sua vez, enfatizou a importância de considerar o cuidado no trabalho como uma dimensão integral da vida humana: "Vivemos em uma lógica de hiper diagnóstico, que foca exclusivamente no indivíduo, sem refletir sobre seu contexto de vida. Isso desvia o cuidado das instituições, tornando o diagnóstico mais um rótulo do que uma ferramenta efetiva de apoio. Somente por meio de uma política integral de cuidado será possível enfrentar essas questões", destacou.

Já o professor Daniel Campos, da UFRJ, lembrou que a geração atual é o reflexo da história recente da formação social brasileira, e, portanto, o cuidado com a juventude deve necessariamente envolver uma reflexão sobre o racismo estrutural. Ele citou, como exemplo, os jovens negros que trabalharam na entrega de alimentos durante a pandemia, uma atividade predominantemente realizada por essa população, que ficou ainda mais vulnerável nesse período. Por fim, Thais Becked, do Núcleo de Estudos de Deficiência da UFSC, trouxe à tona a questão das pessoas com deficiência, frequentemente esquecidas na elaboração de políticas de cuidado. Ela lembrou que essa população enfrenta desafios específicos que precisam ser mais bem contemplados nas políticas públicas: “Há lugares que não são pensados para pessoas como eu, e que geram impossibilidades de ocupar esses espaços. Nós naturalizamos algumas necessidades, mas outras não”.

Saúde, cuidado e mulheres negras: o legado e a resistência das mulheres negras

Técnica em educação antirracista, fundadora do Movimento Moleque, vereadora (PSOL-RJ), criadora e presidenta da Comissão de Combate ao Racismo e vice-presidenta da Comissão de Direitos Humanos, ativista na luta de mães e familiares de vítimas da violência do Estado, Monica Cunha, iniciou o segundo dia de Seminário contando um pouco da sua trajetória e inspirando outras mulheres negras. Ela perdeu um dos três filhos, Rafael, assassinado por policiais há 20 anos. A morte aproximou ainda mais a vereadora do ativismo. Anos antes, ela já estava mobilizada com outros familiares de adolescentes e jovens cumpridores de medidas socioeducativas, através do Movimento Moleque.

"Eu queria reivindicar que aqueles meninos pudessem sair diferentes. Eu queria mudar também a vida daquelas mães negras, levantar o astral. Aí, através das outras, eu fui renascendo, fui me aprimorando. Vi que mesmo na tragédia era possível viver de cabeça erguida, eu não precisava ser o que o estado estava me obrigando. O movimento nasceu para reivindicar direitos que não existiam dentro dessas unidades e que se cumprisse o Estatuto da Criança e do Adolescente. Aqueles meninos não eram filhos de chocadeira, não nasciam com uma arma na mão para roubar", afirmou Monica.

Tomada pela emoção, Monica discursou sobre a necessidade de se expurgar o racismo da sociedade para se alcançar uma democracia plena: "Nasci mulher negra com muito orgulho, entendi e entendo o racismo como algo que de fato destrói as nossas vidas todos os dias, algo que tira os nossos direitos. Mas podemos driblar juntos: brancos têm que entender que o racismo é problema de todos, precisam ser nossos aliados. Que o privilégio que sempre foi seu de ficar na primeira fila e nós na última tem que começar a mudar. Vocês têm que ir para a última para a gente vir para a primeira. Não vai ter uma democracia enquanto a gente não tiver um país igualitário. Enquanto houver racismo, nunca haverá democracia", declarou Monica.


Monica Cunha foi homenageada após o painel pela doutoranda do PPGSCM Marina Maria (Foto: Rafael Paiva)

Crises sanitárias, humanitárias e desastres: agendas para saúde

 A professora titular de Ética da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Deyse Ventura, deu início ao último painel do dia destacando a importância de analisar crises sanitárias sob uma perspectiva transversal e comparativa, considerando que muitos aspectos vistos na pandemia de Covid-19 não foram inéditos. Ela ressaltou que confinamentos em massa, restrições de circulação e ações governamentais negligentes já foram observados em outras epidemias, como HIV/AIDS e Zika, evidenciando uma repetição histórica de negligências e desigualdades. Para ela, a Covid-19 revelou uma tendência preocupante de necropolítica no Brasil, onde o Estado deliberadamente falhou em proteger vidas, resultando na morte evitável de milhares e na sobrecarga do sistema de saúde.

Deyse também chamou atenção para a ausência de um dia nacional em homenagem às vítimas da Covid-19 e a falta de comissões independentes para avaliar a resposta brasileira à pandemia. “Sem memória, verdade e justiça, corremos o risco de repetir os erros do passado. Precisamos de uma agenda que una diferentes iniciativas para preservar a memória e assegurar que tragédias como essa nunca mais se repitam”, afirmou. Ela ainda defendeu um modelo de resposta às emergências sanitárias que respeite os princípios do SUS, como universalidade e participação social, incorporando medidas proporcionais e justificadas.

Na sequência, a psicóloga do Instituto Federal de Santa Catarina e ativista com deficiência, Karla Garcia Luz, mostrou que as enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul revelaram a extrema vulnerabilidade de pessoas com deficiência diante de desastres climáticos, ressaltando a ausência de protocolos específicos e a precariedade no atendimento dessas pessoas durante crises. “Imaginem, se pessoas sem deficiência já enfrentaram condições precárias nos abrigos, o que dizer de pessoas com alto nível de suporte, como cadeirantes ou autistas? A falta de preparação agrava as violações de direitos”, enfatizou Karla.

Ela apontou o capacitismo climático como um dos maiores desafios, termo que define a negligência estrutural com as necessidades das pessoas com deficiência em emergências. “Não é a deficiência que torna alguém vulnerável, mas a ausência de políticas inclusivas e protocolos adequados”, reforçou. Apesar da existência de normas internacionais, como as da Organização Mundial da Saúde, a psicóloga frisou que o Brasil ainda carece de planejamento e dados sobre vítimas com deficiência em desastres. Karla defendeu o mapeamento dessas pessoas, o fortalecimento do SUS e a capacitação de equipes de resgate como medidas essenciais para prevenir novas tragédias.

A pesquisadora do IFF/Fiocruz e professora do PPGSCM, Maria Elisabeth Lopes Moreira, falou sobre a vulnerabilidade das grávidas e de seus filhos diante de pandemias, uma questão historicamente negligenciada. Desde a gripe espanhola em 1918 até a recente pandemia de Covid-19, ela relembrou o impacto de crises sanitárias como a dengue, o zika vírus e, agora, a febre Oropouche.

A pesquisadora também salientou a necessidade de medidas preventivas simples para evitar arboviroses, como o uso de repelentes e roupas adequadas, especialmente em regiões onde o mosquito transmissor prolifera. Contudo, reconheceu os desafios práticos para a adesão a essas recomendações, especialmente em locais de clima quente. "Se outra pandemia surgir, o que podemos dizer às grávidas? As mesmas coisas de sempre", lamentou, ressaltando as limitações no diagnóstico, prevenção e imunização diante dessas doenças.

A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), Cristiane Andrade, destacou as profundas desigualdades e precarizações que marcam o trabalho do cuidado, especialmente durante crises sanitárias como a pandemia de Covid-19. Segundo Cristiane, o cuidado, frequentemente associado a mulheres, é historicamente visto como uma atividade naturalizada e muitas vezes não remunerada. Ela apontou que, apesar de sua importância, esse trabalho segue sendo desvalorizado, com profissionais enfrentando salários atrasados, falta de condições dignas e os impactos emocionais de decisões difíceis, como a escolha de quem usar um respirador em UTIs.

A pesquisadora ressaltou ainda que as desigualdades exacerbadas pela pandemia continuam impactando mulheres cuidadoras, sejam migrantes, profissionais de saúde ou lideranças comunitárias. Cristiane defendeu políticas públicas que garantam condições adequadas de trabalho e promovam a corresponsabilidade no cuidado, envolvendo homens e reduzindo a sobrecarga feminina. “Pensar no trabalho do cuidado é refletir sobre humanidade, desigualdades e resiliência, sem romantizar, mas reconhecendo a força dessas mulheres em contextos tão adversos", concluiu.

Para finalizar o painel, a professora e pesquisadora do IFF/Fiocruz, Martha Moreira, destacou a importância de reconhecer o cuidado como uma prática relacional e complexa, muitas vezes marcada por desencontros e escolhas difíceis. Ela reforçou a necessidade de resgatar o princípio da incompletude, compreendendo que o cuidado não é apenas uma ação encantadora, mas profundamente material e contextual. Para Martha, a participação cívica é essencial para transformar as relações de cuidado, que refletem desigualdades históricas e estruturais. "Nós somos o Estado", lembrou, sublinhando o papel coletivo na construção de políticas públicas que atendam às pessoas em vulnerabilidade, considerando não apenas números e estatísticas, mas também as histórias e necessidades humanas.


Deyse Ventura e Karla Garcia Luz participaram do painel remotamente (Foto: Juliana Brum)
 

Reflexões e desafios para o futuro da saúde e da justiça social 

O último dia do Seminário Nacional Comemorativo pelos 35 anos do PPGSCM do IFF/Fiocruz foi marcado por discussões enriquecedoras. O painel "Fronteiras do conhecimento e saberes ancestrais" trouxe reflexões fundamentais sobre racismo ambiental, com destaque para a intervenção do sociólogo e pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Victor Barbosa.


Victor Barbosa em sua participação no painel, trazendo reflexões sobre os desafios das populações periféricas frente às desigualdades estruturais no Brasil (Foto: Mayra Malavé)

Victor abordou o racismo ambiental como uma questão estrutural que invisibiliza desigualdades históricas e denunciou a precariedade dos serviços públicos em comunidades negras e pobres. "As populações periféricas são tratadas como descartáveis, tanto pelo estado quanto pelas políticas públicas", afirmou, traçando um paralelo com a obra "Quarto de Despejo", de Carolina Maria de Jesus, que retrata as condições de extrema pobreza e exclusão vividas nas favelas brasileiras. O palestrante também ressaltou o impacto das mudanças climáticas em territórios vulnerabilizados e defendeu políticas públicas que integrem saúde ambiental e interseccionalidade, com foco na saúde materno-infantil. 


Marta Gomes destacou a importância da dignidade menstrual e da criação da Cartilha Digital como ferramenta de conscientização para as mulheres de comunidades marginalizadas (Foto: Mayra Malavé)

 


Silviane Ramos durante sua fala sobre resistência e saberes ancestrais (Foto: Mayra Malavé)

Na sua vez, a representante do movimento Levante Popular da Juventude, Marta Gomes, trouxe à tona a importância da dignidade menstrual em populações marginalizadas, enfatizando que a falta de acesso a absorventes gera "uma realidade de insalubridade para as mulheres da periferia e do Brasil profundo". Já Silviane Ramos, assessora parlamentar pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, abordou a resistência das comunidades negras e indígenas, exemplificando o papel de três mulheres que lideraram a coesão comunitária no Forte Príncipe da Beira. Silviane apresentou o conceito de "afrochiquitania", que une saberes negros e indígenas, como um modelo essencial para preservar a identidade e a autonomia dessas populações. 


Altair de Faria compartilhando reflexões sobre saúde indígena na Amazônia (Foto: Mayra Malavé)

O professor de Saúde Indígena da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Altair de Faria, destacou as barreiras de acesso à saúde enfrentadas pelas comunidades indígenas na Amazônia. Altair ressaltou como a geografia e o temor de abandonar suas terras dificultam a busca por atendimento médico, muitas vezes inadequado ou tardio. "Não é que o indígena não aceita ser levado para o hospital; é que, ao sair de casa, ele deixa para trás o território, a plantação, os filhos...", explicou.


Francisco Menezes e a pesquisadora do IFF/Fiocruz, Vânia Fonseca durante o painel sobre fome e pobreza (Foto: Mayra Malavé)

Na sequência, o ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), Francisco Menezes, apresentou uma análise contundente sobre a fome e a pobreza no Brasil, ressaltando o impacto do racismo ambiental e das desigualdades raciais. Francisco afirmou que "a fome não é apenas uma questão de números, mas uma violência silenciosa que atinge as populações mais vulneráveis". Ele também denunciou a retirada de auxílios emergenciais durante a pandemia de Covid-19 e defendeu a implementação de políticas públicas robustas que garantam o direito à alimentação como base para a justiça social. 


Os coordenadores do Seminário, Marcos Nascimento e Corina Mendes agradeceram a todos os que contribuíram com os 35 anos do PPGSCM (Foto: Mayra Malavé)

O encerramento do Seminário foi marcado por uma mesa de homenagem aos professores e professoras que contribuíram com os 35 anos do PPGSCM, conduzida pela moderadora Corina Mendes, que enfatizou o papel transformador da educação e da pesquisa. Um momento artístico com o Coletivo "En La Barca" e um almoço de confraternização encerraram o evento, que reafirmou o compromisso do Programa com a formação de profissionais comprometidos com um futuro mais justo e inclusivo na saúde da criança e da mulher.

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