Autoras: Debora Diniz, Ana Terra
Você já deve ter ouvido o relato de algum professor que, desconfiado, jogou um trecho do trabalho de um aluno em um sítio de busca e descobriu que se tratava de plágio. Também já deve ter escutado que a comunicação digital facilita essa má-conduta dos estudantes, que, cada vez mais preguiçosos, precisam ser punidos. Mas esse é apenas um lado de uma questão multifacetada, que ainda carece de reflexões e debates. Uma abordagem diferenciada e provocativa do assunto pode ser encontrada neste livro. As autoras não definem o plagiador como um ladrão nem consideram que o plágio deva ser criminalizado. Antes, preferem analisar o que acontece na academia e pode estar na gênese de tão mal falado – e mal fadado – comportamento. E, assim, demonstram a necessidade de uma maior sensibilização para a ética e a integridade acadêmica. As autoras não pretendem minimizar o problema do plágio. Pelo contrário: fazem críticas mordazes a quem adultera ou coloca a própria assinatura no trabalho alheio. O diferencial do livro, porém, é uma proposta de combate ao plágio que não se limite às sanções e que convide à reflexão. O objetivo é inquietar os leitores, estes atores-chave que podem ser muito mais eficientes que qualquer software caça-plágio. “São eles [os leitores] que dirão se nossa obra tem algo de criativo, inédito, original ou novo. Ou, simplesmente, se vale a pena lê-la”, propõem as autoras.
Preço: R$ 40,00 | 196 páginas
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ISBN: 978-85-98070-36-0. 2014. Coedição: LetrasLivres.
Gênero
Prólogo
1) Plágio
2) Intertexto
3) Autoria
4) Escritura
5) Cognato
6) Rasura
7) Sombra
Rotas
Vestígios
Assuntos
Personagens
Imagens
Debora Diniz: antropóloga, pesquisadora e documentarista.
Ana Terra: linguista, tradutora, especialista em gramática e editora de livros.
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