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Unidos Contra Covid-19 recebe prêmio de captação de recursos


21/12/2020

Aryanne Valenzuela (Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz) com colaboração de Erika Farias (CCS/Fiocruz)

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O programa Unidos Contra a Covid-19 recebeu o Prêmio ABCR Doação Solutions 2020 na categoria Melhor Iniciativa de Captação de Recursos. Neste ano, a premiação abordou ações realizadas durante o período da pandemia de coronavírus, tendo projetos inscritos de todas as regiões do país, e 53 cidades diferentes. A iniciativa lançada pela Fiocruz, em abril de 2020, recebeu doações de indivíduos e organizações públicas e privadas interessadas em contribuir com ações de combate à pandemia de Covid-19. O programa foi considerado um dos mais bem sucedidos com foco no combate ao novo coronavírus, segundo o monitor de doações da Associação Brasileira de Captadores de Recursos, acumulando, até meados de dezembro, cerca de R$ 477 milhões.

O total arrecado é proveniente de doações de 2.434 indivíduos, 95 empresas, além de fundações, poder judiciário; doações coorporativas, termos de ajuste de conduta, lives, maratonas e corridas automobilísticas virtuais, campanhas de times de futebol, direcionamento do lucro da venda de produtos, entre outras ações de mobilização. Veja aqui os resultados do programa.

Prestação de contas

Para melhor entendimento e registro das iniciativas realizadas pelo Unidos, a Fiocruz, por meio da Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI) e de seu Escritório de Captação de Recursos, produziu um Relatório de Prestação de Contas, que mostra o alcance e os efeitos dos recursos doados que se somaram aos aportes financeiros extraordinários do Ministério da Saúde, e ao orçamento próprio da Fundação.

esses oito meses de programa, as doações possibilitaram o apoio à construção do Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 – Instituto de Infectologia, na sede da Fiocruz, em Manguinhos, uma unidade de saúde que continuará como hospital do SUS voltada ao atendimento de pacientes com doenças infecciosas mesmo após a Pandemia; o financiamento de 145 projetos para populações vulnerabilizadas em todo o país; contribuíram para o aumento da capacidade de testagem do país, com a aquisição e produção de 2,2 milhões de testes diagnósticos; permitiram o aumento de processamento para 36,2 mil testes/dia com a implantação de plataformas e unidades de apoio ao diagnóstico molecular; garantiram melhoria no número de atendimentos e testagem de populações ribeirinhas e comunidades indígenas; entre muitas outras conquistas.

Baixe o Relatório de Prestação de Contas para conferir todas as iniciativas realizadas pelo programa Unidos Contra a Covid.

Lançamento

O relatório foi apresentado em um encontro com os principais apoiadores do Unidos, em videoconferência, pelo vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz, Mario Moreira, que coordenou o programa. “A Fiocruz, como uma instituição de ciência e tecnologia em saúde, foi desafiada. Para vocês terem uma ideia, antes produzíamos, por ano, 700 mil testes moleculares para controle de qualidade do sangue. Neste ano, estamos produzindo cerca de 10 milhões”. 

Para a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, não só a pandemia continua, mas, principalmente, os muitos desafios a ela relacionados. “A continuidade nos estudos sobre o processo de imunização e terapias que podem ser desenvolvidas é fundamental”, ressaltou. Já o coordenador do Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz, Luis Fernando Donadio, sintetizou o acolhimento da Fundação pela sociedade. “Estamos criando uma cultura de doação inédita no país”, afirmou. stiveram presentes no encontro representantes do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal, Itaú Unibanco, Bradesco, Ambev, United Health Group, Instituto Acende Brasil, Brookfield Energia, Banco e Instituto Zurich Santander, Zurich no Brasil, Barbosa, Mussnich, Aragão Advogados, Shell, TAG e Fundação Lemann. 

“É muito importante que esta rede de solidariedade se mantenha e continue a apoiar projetos que possam responder às perguntas ainda sem respostas, no campo da pesquisa e da divulgação científica”, concluiu Nísia Trindade Lima.

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