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Simpósio da RPT Fiocruz promove reflexões sobre parcerias e serviços


27/10/2023

Elisandra Galvão (VPPCB/Fiocruz)

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Wim Degrave e Priscila Ferraz dão as boas-vindas na abertura do evento, na manhã de 16/10 (Foto: Elisandra Galvão)                                                                            

O 1º Simpósio da Rede de Plataformas Tecnológica Fiocruz (RPT): Prestação de Serviços, Catalisando Pesquisa e Inovação em Saúde teve discussões norteadas por temas como a prestação de serviços tecnológicos, o panorama dos serviços de tecnologias disponíveis no país e no mundo, a inovação e o fomento de infraestrutura para pesquisa em saúde, e os desafios jurídicos para instituições públicas na prestação de serviços tecnológicos. O encontro, organizado pela RPT, área que integra a Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) da Fundação, aconteceu de 16 a 18/10, na Fiocruz — Rio de Janeiro. Houve 289 inscrições, deste total 55 foram de profissionais externos, e participação de representantes de seis empresas e de três universidades.

Na abertura, Maria de Lourdes Aguiar, vice-presidente da VPPCB, que participou remotamente, ressaltou a importância da rede para a pesquisa da Fiocruz. Também falou Priscila Ferraz, diretora executiva adjunta da Presidência da Fundação. Ela avaliou que a rede é uma iniciativa exitosa da instituição na prestação de serviços e representa um ativo do SUS. “A rede está alinhada as diretrizes do Congresso Interno da Fiocruz e contribui para o sistema de inovação do país. A Presidência tem a RPT como um caso de sucesso”. 
 
Wim Degrave, coordenador e idealizador do RPT, disse que o simpósio representou um marco para toda a Fiocruz porque simboliza a consolidação de um projeto que fornece tecnologias de ponta para a comunidade científica do país. “A mudança cultural na instituição sobre o uso compartilhado de equipamentos e a prestação de serviços tecnológicos são uma fonte potencializadora para o desenvolvimento de projetos colaborativos em rede e multidisciplinares", observou. Ele expôs ainda alguns modelos de organização de plataformas e serviços em instituições nacionais e internacionais.
 
São 19 anos da RPT Fiocruz. “Atualmente, a rede é formada por 16 grupos de tecnologias, somando mais de 74 plataformas tecnológicas, distribuídas por 11 estados brasileiros”, informou Cássia Dias Pereira, gerente executiva da RPT, ao fazer uma apresentação geral sobre os mais de 500 serviços disponíveis, os equipamentos cadastrados no sistema e os 1.185 grupos de pesquisa atendidos. “Desde 2020, possuímos um sistema capaz de gerenciar as solicitações recebidas em cada plataforma tecnológica. Estes atendimentos são tanto para diversos projetos internos da Fiocruz como para 97 outras instituições, incluindo 26 empresas”, acrescentou.

Troca de experiências

Outros pontos aprofundados foi a importância e o impacto da RPT em projetos de pesquisa, além da atuação estratégica durante a pandemia de Covid-19. Houve o compartilhamento de uma experiência na França com o gerenciamento da Plataforma Gala. A apresentação foi de Maria Inês Ré, do Centre Rapsodee/l’Institut Mines-Télécom, de Albi. Ela enfatizou que, para ter êxito com uma plataforma tecnológica, é fundamental que as diretrizes de funcionamento sejam bem definidas. Maria Inês apresentou conceitos de criação de valor, governança, sistema de gestão de acesso, estratégia concorrencial e tarifaria (modelo de financiamento), e indicadores de desemprenho, centrais no processo de definição de diretrizes.

Ao longo do simpósio houve ainda a apresentação dos resultados dos trabalhos de 12 equipes das plataformas. No último dia, dedicado a projetos estruturantes formulados pelos integrantes da RPT, foram colocadas as propostas das equipes das diferentes plataformas da RPT. Suas proposições contribuem para o desenvolvimento de tecnologias e soluções relevantes para saúde e ambiente, e para o planejamento estratégico para os próximos cinco anos. Mais de 110 profissionais da rede discutiram, com convidados externos, quais as ações estratégicas e os caminhos que precisam ser percorridos para garantir uma rede mais robusta e preparada para colaborar com a superação dos desafios da ciência, tecnologia e inovação em saúde no Brasil.
 

Assista a abertura no YouTube da Fiocruz

As demais sessões também estão disponíveis:

- Dia 16 | tarde

- Dia 17 | manhã / tarde

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