Servidores do IFF querem maior inserção em pesquisa clínica

Servidores do IFF querem maior inserção em pesquisa clínica

O encontro de Paulo Gadelha com os servidores do IFF nesta terça-feira (16) durou mais de três horas e foi marcado por troca intensa de idéias sobre o futuro da Fiocruz. A preparação e o planejamento da unidade para os próximos anos também foi tema da discussão.

Os participantes manifestaram a importância da maior inserção da pesquisa clínica do IFF na pauta institucional. Também lembraram que o orçamento atual da unidade não vem dando conta das atualizações do parque tecnológico do IFF.

Outra questão apontada foi a necessidade de recursos extras para a pesquisa, que conta com menores investimentos que a área de assistência. Também foi feita uma menção à falta de espaços físicos e de instalações adequadas e à necessidade de investimentos nas áreas de oficina, manutenção e almoxarifado. 

Houve um consenso: o crescimento esperado para a unidade nos próximos anos será um desafio para a nova gestão da Fiocruz, sendo uma alternativa a
construção de uma nova sede.

Gadelha aponta caminhos para o crescimento do IFF

Gadelha indicou que a possibilidade de ampliação de investimento na unidade é plenamente viável, lembrando que nos últimos anos o IFF mais que dobrou seu orçamento anual. Ele apontou alguns caminhos para a unidade, como relacionar a área de pesquisa do IFF à agenda estratégica da Fiocruz, desenhar o quadro de pessoal ideal para essa visão e os investimentos em novas tecnologias. 

Sobre o posicionamento estratégico da unidade, a meta, de acordo com Gadelha, deve ser a de elaboração de um projeto que dê visibilidade às competências da unidade para atender às demandas de governo, destacando sua necessidade de recursos para investimentos em tecnologia, em uma nova sede, o fortalecimento integrado das áreas de pesquisa, assistência e ensino, e da qualificação do processo de gestão.  

Concurso Fiocruz 2010 deve priorizar vagas estratégicas

Para o próximo concurso em 2010, Gadelha entende que é necessário considerar as lacunas da desprecarização pontuadas pelo governo, mas também priorizar as vagas estratégicas para o salto qualitativo. Com o plano próprio, a Fiocruz também se libertou das limitações de vagas que existia quando a instituição estava nas carreiras da área de C&T.