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Presidência da Fiocruz lamenta morte de Léa Camillo-Coura


28/01/2023

Fundação Oswaldo Cruz

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A Presidência da Fiocruz lamenta profundamente o falecimento de Léa Camillo-Coura, pesquisadora da Fiocruz que foi referência na área de doenças infecciosas e parasitárias e contribuiu para o reconhecimento e para a relevância da especialidade no contexto de saúde pública no país. Ela faleceu neste sábado (28/1). 

Graduada em medicina, em 1957, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e doutora em livre-docência pela mesma universidade, Léa teve uma longa e bem sucedida trajetória nas áreas de ensino e pesquisa. Na UFRJ ocupou diversos cargos ao longo dos anos, dedicando-se sempre às doenças infecciosas e parasitárias. 

Na Fiocruz foi chefe do Departamento de Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) de novembro de 1981 a abril de 1982, sendo desligada a pedido, por haver assumido posição na Diretoria da Faculdade de Medicina da UFRJ. Foi professora convidada do Curso de Pós-Graduação em Biologia Parasitária da Fiocruz até 2003. 

Aposentando-se da Faculdade de Medicina da UFRJ, reassumiu suas funções na Fundação, em 1990, como pesquisadora-titular, tendo exercido por dois anos assessoria na Vice-Presidência de Meio Ambiente para então seguir para o Departamento de Ciências Biológicas da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), onde desenvolveu trabalhos nos Laboratórios de Enteroparasitoses e de Paleoparasitologia até 1997. Em 1997 passou a integrar o então Hospital Evandro Chagas, atual Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), exercendo os cargos de coordenadora de Pesquisa e de vice-diretora Científica.

Em 2005 recebeu o honroso título de pesquisadora-emérita do CNPq por sua dedicação ao estudo e pesquisa de doenças infecciosas e parasitárias. Foi professora-emérita da UFRJ e da Fiocruz (2014), membro emérito da Academia Nacional de Medicina e da Academia Brasileira de Medicina Militar. Ela recebeu em 2008, do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a mais importante condecoração na área científica e tecnológica do país, a Ordem do Mérito Científico, na classe Comendador, por suas contribuições à ciência e à tecnologia.

Ela era viúva do também pesquisador da Fiocruz José Rodrigues Coura, falecido em 2021, e deixou três filhos e três netos. A cremação ocorrerá neste domingo (29/1), no Cemitério da Penitência, no Caju. O velório será realizado de 8h30 às 11h30, na capela 9.

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