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Portfólio de Inovação da Fiocruz capta novos projetos até o dia 22 de novembro


13/11/2012

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Por: Daniela Lessa

Até a próxima quinta-feira (22/11) estão abertas as possibilidades de captação de projetos do Portfólio de Inovação da Fiocruz. O objetivo é divulgar informações sobre propostas inovadoras de várias unidades da Fundação, para ampliar a capacidade da instituição na difusão de seus resultados e também para atrair possíveis parceiros e, assim, possibilitar a concretização dos projetos. O portfólio traz informações aos cidadãos sobre as perspectivas da saúde pública e os benefícios decorrentes da realização de novos projetos inovadores na área.

“É uma importante ferramenta de prospecção de parceiros da Fiocruz para transferência de tecnologia, seja como ofertante ou demandante ou como co-realizadora de projetos”, avalia Maria Celeste Emerick, coordenadora de gestão tecnológica da Fundação. Outro aspecto destacado é o estímulo à interação entre pesquisadores e indústria.

Há três tipos de parcerias possíveis: a de ofertante, quando a Fiocruz tem a tecnologia e busca capacidade de industrialização de um produto ou serviço; a de demandante, que corresponde a situações em que a Fundação tem a capacidade de produção industrial, mas não domina a tecnologia plenamente; e a de pesquisa colaborativa, na qual todos os parceiros detêm parte da tecnologia e da capacidade de produção e se unem para levar o projeto adiante.

A gerente do Sistema de Gestão Tecnológica e Inovação – Sistema Gestec – NIT, Karla Bernardo Montenegro, destaca que toda a aquisição, entretanto, requer um contrato de transferência plena da tecnologia. “Quando a Fiocruz assina um contrato de aquisição de tecnologia sempre está previsto que a instituição, ao término da execução do contrato, será capaz de reproduzir todas as fases da produção para garantir a internalização do novo conhecimento e a posterior autossuficiência de produção.”, explica.

Entre os exemplos de resultados gerados desde o lançamento do Portifólio, em 2010, estão o interesse das empresas nacionais como Cristália, Lifemed e Labtest, que estiveram na Fiocruz para conhecer de perto projetos relacionados a tecnologias divulgadas e estão em negociação de contratos de parceria, e as consultas feitas a respeito do software ‘Epi-Audio', criado por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) para suprir a carência de dados epidemiológicos nacionais sobre perda auditiva relacionada ao trabalho. Dentre as instituições que manifestaram interesse nesta tecnologia estão: Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Centro de especialidades médicas e odontológicas Santa Marta e Hospital São Rafael. O Portfólio tem atraído também o interesse de empresas internacionais, como a francesa Imaxio.

Inclusão de tecnologias

Na nova fase de captação de projetos houve aperfeiçoamento dos formulários de prospecção para facilitar a inclusão de iniciativas inovadoras envolvendo resultados tanto de tecnologias ligadas a serviços e insumos para saúde quanto as com impacto educacional, social, assistencial e de gestão. Dessa forma, amplia-se o universo das inovações a serem cadastradas, o que vai requerer o envolvimento dos NITs de todas as unidades da instituição.

De acordo com Karla Montenegro, esse processo de cadastramento de inovações só é possível porque a Fiocruz conta com uma estrutura descentralizada de Núcleos de Inovação Tecnológica. “ A Fiocruz consolidou a implantação de um núcleo de inovação em cada unidade técnico-científica da instituição e, através do sistema Gestec-Nit - que é coordenado pela Gestec -, temos a possibilidade de atuar diretamente com os pesquisadores e captar constantemente projetos inovadores para o Portfolio de Inovação”, explica.

Visite o site da Gestec e do Sistema Getec-NIT.

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