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Pobreza aumenta taxa de falência do transplante de fígado


17/01/2007

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Renda menor aumenta taxa de falência do transplante de fígado

Estudo publicado na edição de janeiro da revista Cadernos de Saúde Pública identificou fatores de risco para falência do transplante de fígado no Rio Grande do Sul. A pesquisa mostra que a taxa de falência é quatro vezes maior entre pacientes com renda familiar mensal inferior a dez salários-mínimos. Os resultados diferem dos obtidos em países desenvolvidos, onde as condições socioeconômicas não afetam o desfecho do transplante. O artigo é assinado por Denise e Laura Sarti de Oliveira, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul, e Maria de Lourdes Drachler, da University of East Anglia, na Inglaterra.

Foram estudados documentos da Central de Transplantes e prontuários clínicos relativos a 313 pacientes submetidos, pela primeira vez, a transplante de fígado. Houve 92 casos de falência do transplante, sendo 41 no primeiro mês depois do procedimento, 34 de dois meses a um ano e 17 após esse período. Entre os casos de falência, 81 resultaram em óbito e 11 necessitaram de novo transplante. Leia mais na Agência Fiocruz de Notícias.

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