30/11/2016
Por: Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)*
Chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e um dos mais importantes malariologistas do país, Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, no último dia 25 de novembro. Com a condecoração, concedida a profissionais que tenham contribuído de forma relevante em diversas áreas do conhecimento, o pesquisador passa a integrar o corpo de doutores da instituição. “É uma alegria inebriante, além de um orgulho extremo, ser reconhecido e aceito por essa Universidade, que se sobressai nas lideranças das universidades de um país que teve a primeira delas fundada em 1289”, destacou Ribeiro. Em discurso, durante a cerimônia, o pesquisador reforçou o compromisso de potencializar ações de colaboração com a Universidade. Segundo ele, um dos objetivos é priorizar a realização, em Lisboa, dos Seminários Laveran & Deane, iniciativa destinada à discussão de projetos de tese em malariologia, que acontece no Brasil há 21 anos.
Cláudio Ribeiro tem dinamizado a cooperação científica com pesquisadores portugueses, atuando em parceria com o Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), uma das mais tradicionais instituições portuguesas sobre a pesquisa de doenças tropicais. Membro Titular das Academias Nacional e Fluminense de Medicina, o cientista coordena as atividades do Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC, referência para o diagnóstico da doença na região Extra-Amazônica. O pesquisador lidera, ainda, as atividades dos Seminários Laveran & Deane e o Centro de Pesquisas, Diagnóstico e Treinamento em Malária (CPD-Mal), parte integrante do Laboratório do IOC.
O sociólogo norte-americano Alejandro Portes, autor de obras de destaque na área da sociologia econômica, migrações, instituições e desenvolvimento, também recebeu o título na ocasião. Entre as personalidades que já receberam doutoramento Honoris Causa destacam-se Sir Nevill F. Mott (Prêmio Nobel da Física 1977), Mary Robinson e Kofi Annan (Prêmio Nobel da Paz 2001).
Edição: Cristiane Albuquerque e Vinicius Ferreira*
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