05/08/2005
Oswaldo Cruz, um louco genial
Fraque, gravata à príncipe de Gales e cartola. Os trajes chamavam a atenção e, aliados a uma pasta semelhante à utilizada por lambe-lambes, renderam-lhe o apelido de "doutor fotógrafo". O bigode, que costumava acariciar enquanto meditava, tinha as pontas erguidas às custas de muita pomada Hongroise. Passava horas fumando ópio na sala de estudo em sua casa, iluminada por duas lâmpadas de bronze - uma em forma de coruja outra de morcego. Figura controversa no seu tempo, tornou-se unanimidade nacional. Oswaldo Cruz, nascido há 133 anos, está no imaginário coletivo brasileiro, nem que seja pelas placas de ruas batizadas com seu nome. O Instituto que foi a menina de seus olhos, seu maior legado, também leva seu nome - homenagem que recebeu ainda em vida.
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