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Oficina de Avaliação do Ensino debateu a qualidade das escolas não universitárias do campo da saúde


17/12/2018

Por: Alex Bicca (VPEIC/Fiocruz)

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A Oficina de Avaliação do Ensino: a perspectiva do caminho da qualidade nas escolas não universitárias do campo da saúde, ocorrida em Brasília nos dias 03 e 04 de dezembro, foi uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz e a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS). Reuniu uma média de 77 pessoas por dia e quatro redes: Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola); Rede de Escolas Técnicas do SUS (RET-SUS); Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (RENASF); e Sistema de Escolas de Governo da União (SEGU). 

O objetivo da oficina foi revisitar e debater o tema da Avaliação das Escolas não universitárias da Saúde, construindo consensos em torno de subtemas eleitos como estratégicos da gestão da qualidade nessa área, visando contribuir para o enriquecimento da gestão escolar e para o desenvolvimento de processos de auto avaliação das escolas não universitárias da área de saúde.

No âmbito da Gestão da Educação, a SGTES/MS tem apoiado projetos que buscam a construção do caminho da qualidade da oferta educativa para o SUS, entre os quais, o Projeto de Avaliação do Ensino Lato Sensu em Instituições Formadoras da Saúde: o caso da Fiocruz, elaborado a partir do credenciamento da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) como Escola de Governo.

A construção desse projeto tornou oportuno ampliar a discussão da Fiocruz e da SGTES/MS com os parceiros das Redes de Escolas de Pós-Graduação em Saúde Pública e de Escolas Técnicas da Saúde do SUS, sendo, esta oficina, um dos espaços para esse compartilhamento. 

“Essa reunião faz parte da estratégia da SGTES de construir a qualidade na educação em saúde”, afirmou a secretária substituta da SGTES, Cláudia Brandão. Já a presidente da CPA-Fiocruz e uma das organizadoras do evento, Isabella Delgado ponderou que desde o credenciamento da Fiocruz como Escola de Governo já se discute internamente as bases da autoavaliação. “Essa oficina é parte dessa estratégia de pensar um modelo de autoavaliação para uma instituição muito complexa e que pode servir de referência a outras instituições não universitárias”, comparou Isabella. De acordo com uma das coordenadoras da oficina e pesquisadora da Fiocruz, Tânia Celeste, esse encontro é uma grande reunião de pesquisa e de contribuição a um projeto. "A principal finalidade dela é produzir sínteses que contribuirão com esse novo modelo de autoavaliação que está sendo construído”. 

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