11/08/2022
Fonte: Canal Saúde
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Thedros Ghebreyesus, declarou, no dia 23 de julho, que a varíola dos macacos ou monkeypox constitui Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. São quase 90 países com cerca de 30 mil casos notificados da doença. No Brasil, mais de 2 mil casos foram confirmados.
Embora preocupe, o atual vírus é clinicamente menos grave e menos contagioso do que o da varíola, erradicada no mundo em 1980, apesar de fazerem parte da mesma família de agentes infecciosos (orthopoxvirus) e serem semelhantes. O alerta da OMS procura frear a transmissão, mas deve também chamar a atenção para entender as causas desse vírus ter se espalhado depois de décadas circulando no continente africano, região endêmica da doença.
Apesar de ser conhecida como varíola dos macacos, a OMS recomenda que se use o termo monkeypox para evitar que pessoas matem os primatas com medo da doença, como vem acontecendo em algumas cidades no Brasil. Não há evidências de que o atual vírus seja transmitido por animais. O que se constatou é que a transmissão ocorre exclusivamente entre humanos quando há o contato próximo e prolongado com lesões ou fluidos corporais da pessoa infectada e com o compartilhamento de objetos contaminados. A gestante também pode transmitir ao bebê durante a gravidez ou na hora do parto.
O vírus pode ficar incubado de cinco a 21 dias. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo, calafrio e exaustão logo no início, seguidos das lesões na pele ou em mucosas. Todo esse ciclo dura cerca de duas a quatro semanas. A OMS recomenda fazer o exame de PCR, caso surjam os sintomas, para confirmar ou descartar a doença.
Vamos conversar sobre tudo isso e mais no Sala de Convidados desta quinta-feira (11/8), das 11h às 12h. A apresentadora Yasmine Saboya estará, ao vivo e a distância, com a diretora administrativa e coordenadora da Área de Diversidade & Inclusão da Aliança Nacional LGBTI+, Rafaelly Wiest; o médico infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP), Fábio Ghilardi; e a coordenadora da Vigilância em Saúde do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz), Mayumi Wakimoto.
E você também é nosso convidado. Aproveite para esclarecer dúvidas enviando perguntas e comentários pelas redes sociais, pelo whatsapp do Canal Saúde (21) 99701-8122 e pelo 0800 701 8122 (ligação gratuita). As participações podem ser antecipadas ou encaminhadas durante o ao vivo.
Sobre o Sala de Convidados
Programa ao vivo, inédito toda quinta-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde, e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia, com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.
Como assistir
Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). Internet: acesse o site do Canal Saúde e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.
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