28/03/2013
Fonte: Instituto Oswaldo Cruz
Um dos mais importantes parasitologistas do país, o médico e pesquisador emérito da Fiocruz Luís Rey completou, na última terça-feira (26/3), 95 anos. Destes, 60 foram dedicados ao ensino da parasitologia, 13 a trabalhos como consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS) e 20 à Fiocruz.
Sua trajetória, versátil, revela a participação em inúmeras ações de saúde pública, e não só no Brasil. Especialista pela École Nationale de la Santé Publique, em Paris, Rey esteve à frente do posto do Serviço Especial de Saúde Pública, no coração da floresta amazônica, nos anos 1940; enfrentou uma epidemia de esquistossomose na África, na década de 1970; em Genebra, na Suíça, foi responsável pela criação de programas internacionais de saúde. Nos anos 80 voltaria à África, em meio à Guerra Civil Moçambicana. À frente do Instituto Nacional de Saúde (INS), ministrou aulas de parasitologia, fundou a Revista Médica de Moçambique e abriu portas para o intercâmbio científico com o Brasil. Na Fundação, Luís Rey chefiou o Laboratório de Biologia e Controle da Esquistossomose do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) até 2005. Ele também é autor de obras como Parasitologia e Bases da parasitologia médica, usados na formação de profissionais, e o Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde - vencedor do Prêmio Jabuti 2000.
Saiba mais sobre a trajetória de Luís Rey.
Relembre o perfil do pesquisador publicado na Revista de Manguinhos.
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