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Fiocruz realiza abertura da 31ª Raic


09/05/2023

Por Comunicação da VPPCB

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A Fiocruz foi palco da abertura da 31ª Reunião Anual de Iniciação Científica (Raic), no auditório de Bio-Manguinhos, na manhã do último dia 8 de maio. O evento faz parte do calendário do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e realizado pelas instituições que se incluem no Programa de Iniciação Científica (Pibic) e no Programa de Iniciação Tecnológica (Pibiti). A coordenação de Fomento à Pesquisa, ligada à Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) é responsável pela realização do encontro. A reunião também foi transmitida ao vivo pelo canal oficial da Fiocruz no YouTube.

A mesa foi composta pelo Vice-Presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas, Rodrigo Correa; a Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiane Vieira Machado; a Coordenadora do Laboratório de Iniciação Científica na Educação Básica da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), Cristiane Nogueira Braga; e a Assessora da Vice-Presidência e Coordenadora das Bolsas Pibic e Pibiti na VPPCB, Maria de Fátima Baptista. A apresentação inicial foi feita pelo vice-presidente Rodrigo Correa, que elogiou a importância da reunião.

" A Fiocruz tem forte comprometimento com o ensino e inicia a trajetória de alunas e alunos ainda no Ensino Médio com o Provoc (Programa de Vocação Científica) na Escola Politécnica. Conseguimos dar continuidade com o Pibic e Pibiti e fortalecemos cada vez mais esses Programas em todas as Unidades pelo Brasil. Essa porta de entrada para a vida profissional do bolsista traz muitas oportunidades futuras”, destacou Rodrigo.

Já Cristiane Vieira Machado fez questão de falar sobre a pluralidade de ensinos para a formação de um cientista.

"Os programas Pibic e Pibiti permitem a entrada em diferentes áreas. Eu comecei a carreira pela Iniciação Científica. Passei pela bioquímica, saúde coletiva e atuação como sanitarista, elaborando políticas públicas de saúde. A iniciação científica me fez mudar de áreas e a visão que tenho se deve a essa trajetória. A formação interdisciplinar é importante para o que se faz na vida. Vocês devem aproveitar ao máximo essa experiência na Fiocruz. Para ter uma visão geral para os campos da saúde na Fiocruz," aconselhou a vice-presidente.

Cristiane Nogueira Braga, da EPSJV, explicou aos presentes e quem estava assistindo online sobre o que significa o Programa de Vocação Científica.

"O Provoc permite aos jovens ter uma vivência mais crítica sobre o conhecimento científico e tecnológico da sociedade. Fortalecer a ciência. Muitos egressos do Provoc hoje estão na graduação e pós-graduação. A iniciativa é importante porque permite compartilhar conhecimento. Contar os sonhos para sonhar juntos", concluiu.

A integração das áreas e a oportunidade de conhecer diferentes iniciativas da Fiocruz torna os Programas Pibic/Pibiti essenciais para a formação não apenas profissional, mas traz uma visão cidadã da saúde pública no Brasil como destaca a coordenadora Maria de Fátima Baptista.

"Durante os Programas é possível trocar de orientador e a área de pesquisa. Isto faz parte. Também é importante conhecer o que os colegas estão fazendo e o que as unidades estão desenvolvendo, pois são muitas áreas que contribuem para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A parceria dos orientadores enriquece o projeto.”

Após a mesa de abertura, teve a apresentação especial de Felipe Gomes Naveca, Doutor em Ciências em Microbiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que atua principalmente em temas, como Epidemiologia Molecular, Genômica e Evolução de Vírus Emergentes/Reemergentes ou Negligenciados; Desenvolvimento Diagnóstico; e Imunogenética. Ele mostrou seu projeto realizado em Manaus-AM durante a pandemia de Covid-19.

Na palestra "Vigilância de vírus emergentes, reemergentes ou negligenciados na Amazônia, no contexto da pandemia de Covid-19", Felipe Naveca destacou aspectos como a vigilância para o Sars CoV-2 e outros vírus que não deixaram de circular. Segundo ele, “quanto mais tempo um patógeno circula na população mais tem chance de evoluir. A evolução do trabalho de vigilância para a covid que realizou junto com sua equipe, com destaque para os artigos publicados desde o início da pandemia pelo fato da Amazônia ter o maior número de genomas sequenciados no país dos vírus da covid.
A Raic é um evento anual e obrigatório do CNPq, além de ser organizado com a finalidade de acompanhar o progresso dos bolsistas e avaliar o seu rendimento, sendo uma atividade imprescindível dos programas.

Assista:

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