30/06/2023
Anne Clinio (VPEIC)
A Fiocruz participou essa semana da Reunião da Rede SciELO 25 anos, encontro que está definindo, entre outros temas, as linhas prioritárias de ação para os próximos cinco anos (2024-2028) tendo como aspecto central o alinhamento dos periódicos, das coleções e do Programa SciELO com as práticas de Ciência Aberta.
No dia 23 de junho, o seminário “Ciência cidadã: desafios e oportunidades”, promovido pelo grupo de pesquisa Cindalab, contou com participação da Coordenadora de Informação e Comunicação da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Vanessa Jorge, que apresentou a proposta de Indicadores de Avaliação e Apoio à Ciência Cidadã, coordenada pela Fiocruz no âmbito do 5o Plano de Ação Nacional da Parceria para o Governo Aberto (Open Government Partnership – OGP em inglês).
O documento é resultado de uma série de etapas que incluíram a realização de pesquisa bibliográfica e documental e a análise de uma minuta para atores-chave como participantes da Rede Brasileira de Ciência Cidadã (RBCC) e as agências de fomento à pesquisa Capes e o CNPq. A proposta apresenta nove eixos temáticos, propondo critérios e indicadores de caráter mais qualitativo, em nove eixos temáticos: 1) resultados científicos e de pesquisa; 2) engajamento cidadão; 3) benefícios para os participantes cidadãos; 4) incentivos e benefícios para os cientistas participantes; 5) abertura e comunicação dos resultados; 6) implicações sociais, ambientais e para políticas públicas; 7) aspectos éticos e legais; 8) infraestrutura e 9) desdobramentos e legado.
"Buscamos não engessar os indicadores para promover a participação e o envolvimento e a coprodução pelas comunidades. Um grande ganho dessa proposta é destacar a Ciência Cidadã na pauta da própria Ciência Aberta e levá-la a uma agenda estratégica nacional" - enfatizou a coordenadora.
A programação contou ainda com a participação da Editora Fiocruz no seminário “Relevância dos Livros Acadêmicos”, promovido pela Associación de Editoriales Universitarias de América Latina y el Caribe (EULAC) no dia 26 de junho, das 13h às 15h. O editor executivo João Canossa compartilhou as estratégias que a Editora Fiocruz adotou para ampliar a abertura do conhecimento durante o momento crítico da pandemia de Covid-19.
Na sua fala, Canossa destacou a necessidade de oferecer informação confiável, com linguagem acessível, para todos aqueles que precisam tomar decisões de maneira imediata. Em parceria com o Observatório da Covid-19 da Fiocruz, a editora lançou a série “Informação para Ação”, com cinco instant books, digitais e em Acesso Aberto, que atualmente registram cerca de 156 mil downloads.
O editor compartilhou ainda diversas inovações em comunicação e vendas. Na divulgação, a editora “povou a internet” com lançamentos on-line, lives com autores e maior presença nas redes sociais. No setor comercial, diversificou seus pontos de venda, participando de como feiras on-line promovidas pela Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU), melhorias na sua loja virtual, vendas por WhatsApp e e-mail, além de acordos com sebos virtuais.
Atualmente, dos 400 livros da Editora Fiocruz disponíveis na plataforma Scielo Livros, 243 estão em Acesso Aberto, totalizando 52 milhões de downloads.