03/11/2021
Elisandra Galvão (Fiocruz Mata Atlântica)
Brincar, conhecer o outro, aprender e trocar saberes. Estas são a tônica das diversas atividades que envolvem a reflexão crítica sobre os problemas socioespaciais e ambientais e de saúde presentes no cotidiano das crianças do setor 1 e entorno da Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, onde está localizada a Fiocruz Mata Atlântica (FMA). A garotada desta área, por meio de oficinas oferecidas pelo Clubinho da Mata, pôde vivenciar experiências lúdico-educativas. O conjunto de práticas de educação não formal e os métodos empregados são apresentados no livro Saúde urbana e ambiental para crianças: a experiência do Clubinho da Mata, organizado por Flávia Passos Soares e Elaine Imenes, ambas da FMA. A publicação pode ser baixada gratuitamente aqui. Seu lançamento virtual ocorreu nesta quarta-feria (3/11), às 14h, no canal do YouTube da VideoSaúde da Fiocruz.
O Clubinho da Mata surgiu em 2016 e foi idealizado pela bióloga Juliana Dias Maia como uma estratégia de educação não formal para crianças de seis a 11 anos. Nessa primeira fase, ela mediava as oficinas junto com o pedagogo Samuel Pereira da Silva, os dois integram a equipe social do Núcleo de Convívio da FMA. Eles contavam ainda com a participação de outros colegas da FMA para ministrar as atividades. A partir de 2018, o Clubinho se tornou um programa anual com oficinas voltadas tanto o autoconhecimento como o autocuidado, considerando aspectos do contexto social, ambiental e cultural da garotada e seus familiares.
Os temas abordados, e que estruturam os capítulos da publicação, envolvem consciência corporal e das emoções, cuidados com o corpo e a alimentação, percepções sobre a casa e sua relação com a saúde da família, a importância e os cuidados com a água e o saneamento, o reaproveitamento de resíduos, a agricultura urbana agroecológica, a fauna e a flora e a sua importância para o bem viver. Leia mais na Agência Fiocruz de Notícias.