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Declaração do Panamá sobre Ciência Aberta está disponível para contribuições 

13/11/2018

Por: Comunicação GTCA/Fiocruz

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Um grupo de 40 pesquisadores, ativistas e representantes de organizações da sociedade civil que atuam em temas como direitos digitais, ciência cidadã, acesso aberto, software livre e educação aberta, oriundos de 15 países, se reuniram no dia 22 de outubro para debater “o papel da ciência aberta para alcançar a educação de qualidade na região”. O encontro, promovido pela Fundação Karisma como evento satélite do Fórum de Ciência para América Latina e Caribe (Cilac 2018) realizado pela Unesco na Cidade do Panamá, debateu, entre outros tópicos, as perspectivas da Ciência Aberta e suas potenciais contribuições para a melhoria da qualidade da educação no continente. 

Um dos resultados da reunião foi a redação da versão inicial da “Declaração do Panamá sobre Ciência Aberta”, cujo objetivo é construir um posicionamento regional sobre a Ciência Aberta na medida em que o debate vem sendo liderado por países desenvolvidos com realidades diferentes da América Latina e Caribe. O documento, apresentado durante o Cilac 2018, está aberto para contribuições até 14 de dezembro - acesse aqui.  

Segundo Anne Clinio, pesquisadora do GTCA da Fiocruz e convidada a participar do encontro, “O debate sobre a Ciência Aberta é estratégico porque a tão almejada colaboração não se dá entre iguais, mas entre desiguais. Como praticar uma ciência aberta com assimetrias tão intensas? Quais são possibilidades, desafios e as condições necessárias para América Latina e Caribe participarem desse movimento global de forma coerente e responsável com as suas próprias realidades e objetivos? Acreditamos que é necessário refletir sobre as repercussões regionais, levando em consideração que a própria possibilidade de um pensamento crítico está fragilizada em muitos países.”

Reprodução autorizada mediante indicação da fonte. 

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