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Centro de Estudos da Ensp debate a importância da equidade de gênero em atividades científicas


15/02/2023

Danielle Monteiro (Ensp/Fiocruz)

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Como garantir a equidade de gênero na ciência? Em busca de respostas, a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai reunir, no próximo Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos (Ceensp), especialistas no assunto para uma discussão coletiva sobre a importância da equidade de gênero nas atividades científicas. Com o tema Compartilhando saberes e experiências institucionais para a promoção da equidade de gênero nas ciências, o evento vai acontecer em 15 de fevereiro, às 14h, e será transmitido pelo canal da Ensp no Youtube. O Ceensp fecha a agenda integrada da Escola vinculada ao programa Mulheres e Meninas na Ciência na Fiocruz, que conta ainda com atividades como a Imersão no Verão na Ensp, realizada nesta quinta e sexta (9 e 10/02), e a Roda de Conversa Ciência e Educação: caminhos para a inclusão, que vai acontecer no dia 14 de fevereiro. 

Proposta pelo Grupo de Trabalho Mais Meninas e Mulheres na Ensp, a iniciativa terá, entre os palestrantes, a professora adjunta da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Diana Anunciação Santos. Ela é pesquisadora de comunidades tradicionais (quilombolas); agricultura familiar; violência e racismo institucional; e relações étnico-raciais e saúde da população negra. Também participará do debate a ativista indígena da etnia Pankararu, antropóloga e coordenadora do Departamento de Mulheres Indígenas da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME), Elisa Pankararu. O evento também terá, como palestrante, Roseli Rocha, membro da equipe de coordenação colegiada do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz e assistente social do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

Integrante do Grupo de Trabalho Mais Meninas e Mulheres na Ensp, a pesquisadora Cristiane Andrade destaca que a garantia de que meninas e mulheres possam construir uma ciência de qualidade tem início com a possibilidade de escuta dos avanços e desafios enfrentados por elas. “Nesse sentido, entendendo que a carreira de cientista exige estudos, dedicação, possibilidades institucionais e a garantia de direitos ao trabalho digno e saudável, a ideia é que façamos desse encontro um espaço de diálogo sobre os possíveis caminhos para as cientistas, bem como pensar em estratégias para incentivar a entrada e permanência delas na área de ensino e pesquisa no campo da saúde coletiva”, conta.

Segundo a pesquisadora Patricia Constantino, que também integra o Grupo de Trabalho Mais Meninas e Mulheres na Ensp, o tema é de fundamental importância para a Escola. “Estamos todas muito empenhadas para que esse debate, que contará com pesquisadoras muito engajadas no tema, repercuta de maneira concreta nas ações da nossa instituição”, afirma.

Durante o evento, será divulgada a Carta de Recomendações, produto da oficina Mais meninas e mulheres na Ensp/Fiocruz: construindo caminhos para uma ciência emancipatória, realizada em 2022. Acesse a carta.


 

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