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Brasília: estudo investiga como alunos de Relações Internacionais estudam Saúde Pública


27/07/2012

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Fonte: Fiocruz Brasília

Uma busca feita por pesquisadores do Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis) em bibliotecas virtuais, pesquisas e artigos científicos mostrou a escassez de literatura relacionada à interlocução entre as áreas de Bioética, Relações Internacionais e Saúde Pública. A percepção de que saúde global não é um tema discutido nas salas de aula das graduações e pós-graduações fez com que os pesquisadores Alejandra Carrillo e Felipe Baptista estudassem o grau de contato dos estudantes com o tema. O Nethis é formado por uma parceria entre Fiocruz Brasília, OPAS e Universidade de Brasília (UNB).

“Aproveitamos o AMUN, que reúne cerca de 300 estudantes, para fazer uma consulta. Também há uma funcionalidade nisto, que é de pelo menos oferecer o mínimo de contato com o assunto, para que os estudantes leiam sobre esses conceitos”, explica Alejandra.

Para a pesquisa A Saúde Global é um assunto de interesse entre os graduandos de Relações Internacionais?: a experiência do Americas Model United Nations, Alejandra e Felipe estruturaram um questionário com 11 perguntas. Entre elas, é questionado se o estudante já participou de qualquer curso que abordou saúde global, a relevância da agenda de saúde pública para as relações internacionais e qual o interesse do estudante na agenda de saúde global.

Além de compilar as respostas da consulta de opinião, os pesquisadores irão revisar toda a literatura produzida pelo AMUN durante os 15 anos de simulação, a fim de verificar a instauração de comitês que abordem o tema de saúde global e também a ocorrência do termo “saúde”. Em todas as edições, uma coletânea de artigos sobre os comitês são organizados em um livro, chamado de Study Guide, com o auxílio dos professores da Universidade de Brasília (UnB).

“É importante que esses estudantes, futuros profissionais das Relações Internacionais, se envolvam com o tema da saúde global estreitando o diálogo com as áreas de saúde para garantir um diplomata, gestor ou pesquisador mais capacitado, além de incentivar a produção de conhecimento nesse campo”, conclui Felipe.

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