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ArticulaFito participa de congresso sobre sociobiodiversidade no Pará


08/11/2023

Bel Levy (ArticulaFito/Fiocruz)

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O projeto ArticulaFito – Cadeias de Valor em Plantas Medicinais, iniciativa conjunta do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) com a Fiocruz, participará do Congresso de Gestão do Conhecimento e Sociobiodiversidade das Áreas Protegidas de Carajás (CGBio), de 8 a 10 de novembro, em Parauapebas (PA). O evento gratuito promoverá o intercâmbio de conhecimentos e experiências sobre sustentabilidade e sociobiodiversidade na Amazônia Brasileira, com a integração entre saberes técnico-científicos, tradicionais e populares do Pará.    

No CGGBio, projeto ArticulaFito apresentará ações desenvolvidas na Aldeia Koyakati (foto: ArticulaFito)

 

O ArticulaFito, que constitui o maior diagnóstico da base produtiva nacional de plantas medicinais e de produtos da sociobiodiversidade já realizado no país, compartilhará sua experiência na área em dois momentos. Durante os três dias de evento, quando são esperadas 5 mil pessoas, o projeto estará presente na Feira da Sociobiodiversidade. As beneficiárias Roselice Rodrigues da Silva e Clenilde Bizerra Oliveira, representantes do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), apresentarão os seus produtos, como o azeite extravirgem e a farinha de coco babaçu, mapeados pelo projeto no Pará. 

Na quinta-feira (9/11), as articuladoras do projeto no Pará, Keylah Borges e Albertina Lopes, participarão da sessão científica do Congresso, em que apresentarão o trabalho Projeto ArticulaFito: implantação de unidades demonstrativas de agrofloresta na Terra Indígena Mãe Maria. "O ArticulaFito vem trabalhando na estruturação de arranjos institucionais na região, envolvendo a Aldeia Koyakati, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio). Como resultado, utilizando a metodologia da pesquisa-ação, foi possível capacitar a comunidade em técnicas agroflorestais e aumentar as áreas de coleta de castanha-do-Pará, contribuindo com a recuperação e conservação ambiental e com a valorização e proteção dos saberes tradicionais”, adianta Keylah. 

Nesse processo, duas Unidades Demonstrativas (UDs) foram implantadas na Terra Indígena Mãe Maria: A UD Enriquecimento Florestal em área de floresta antropizada e a UD SAFs Biodiverso, em área alterada. “Foram cultivadas 715 mudas: 110 de castanha-do-Pará; 20 de mogno brasileiro; 300 de banana melhorada geneticamente; 176 de açaí; 50 de café; 18 de cupuaçu; 10 de bacaba; 15 de marmelo; 10 de andiroba; e 6 de muiracatiara”, conta Albertina.  

Acompanhe as atividades no Instagram @articulaFito.

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