06/06/2012
Eles têm entre 16 e 19 anos, são alunos do ensino médio de escolas públicas e moram na Zona Norte do Rio de Janeiro. Foram escolhidos, entre adolescentes do mundo todo, para desenvolver um projeto em saúde e ambiente. E é isso que vão mostrar durante o Pop Ciência, evento paralelo à Rio +20, quando, munidos de computadores com tecnologia touchscreen, apresentam um mapa georreferenciado com fotografias e informações sobre os problemas socioambientais da Maré, de Manguinhos e do Jacaré, os bairros onde vivem.
O grupo de estudantes montou o trabalho em parceria com jovens de Moçambique, na África, por meio do CEnaRios - versão em português para Science Centers Engagement and the Rio Summit (SCEnaRioS). Trata-se de um desafio internacional lançado a centros de ciência de 12 países que, organizados em duplas ou trios, convocaram representantes da juventude para realizar projetos sobre desafios globais e os impactos locais. No Brasil, o único participante é o grupo carioca, vinculado ao Museu da Vida da Fiocruz. Os parceiros moçambicanos fazem parte da Escola Secundária Paulo Samuel Kankhomba. A experiência de ambos os grupos tem sido narrada em um blog.
A apresentação dos estudantes brasileiros será transmitida para todos os outros 11 grupos, que, por meio de videoconferência, também vão apresentar os seus trabalhos. A cerimônia será no dia 19 de junho, às 14h, no Armazém 4 do Cais do Porto do Rio de Janeiro. O SCEnaRioS foi criado pela Association of Science-Technology Centers (ASTC) – uma organização que agrupa centros de ciências e museus do mundo todo -, em parceria com a Fiocruz e a Unesco. A participação brasileira também ganhou apoio do Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico (Inhotim).
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