Fiocruz

Fundação Oswaldo Cruz uma instituição a serviço da vida

Início do conteúdo

Nota técnica: Relação filogenética de sequências SARS-CoV-2 do Amazonas com variantes emergentes brasileiras que abrigam mutações E484K e N501Y na proteína Spike

Nota técnica: Relação filogenética de sequências SARS-CoV-2 do Amazonas com variantes emergentes brasileiras que abrigam mutações E484K e N501Y na proteína Spike

Compartilhar:
28/01/2021

Pesquisador do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD / Fiocruz Amazônia) confirma a identificação da origem da nova variante da linhagem Sars-CoV-2 B.1.1.28 no Amazonas. A nova variante foi designada provisoriamente de B.1.1.28 (K417N / E484K / N501Y). Liderado por Felipe Naveca, o estudo sugere que as cepas, detectadas em viajantes japoneses que tinham passado pela região amazônica, evoluíram de uma linhagem viral no Brasil, que circula no Amazonas.

Os achados apontam ainda que a mutação detectada na variante B.1.1.28 (K417N / E484K / N501Y) é um fenômeno recente, provavelmente ocorrido entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. De acordo com a nota, o surgimento de novas variantes do Sars-CoV-2 que abrigam um número maior de mutações em proteína chamada Spike tem trazido preocupação em todo o mundo, sobretudo, após a recente identificação de duas cepas, uma no Reino Unido e outra na África do Sul. No Brasil, a epidemia de Sars-Cov-2 ocorreu a partir de duas linhagens, denominadas B.1.1.28 e B.1.1.33, que, provavelmente, surgiram no país em fevereiro de 2020.

Confira mais informações no Observatório Covid-19.

Acesse o especial da Fiocruz sobre a Covid-19.

Download

Voltar ao topoVoltar