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Livro Verde - Ciência aberta e dados abertos

Livro Verde - Ciência aberta e dados abertos

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01/12/2017

O Livro Verde - Ciência aberta e dados abertos: mapeamento e análise de políticas, infraestruturas e estratégias em perspectiva nacional e internacional sistematiza um mapeamento seguido de análise do processo de implantação da Ciência Aberta em oito países e na União Europeia, com ênfase nas políticas e na infraestrutura de dados abertos.

O principal objetivo é subsidiar a formulação de diretrizes institucionais para gestão e abertura de dados científicos e a implantação de boas práticas da Ciência Aberta na Fiocruz. Trata-se de um estudo exploratório baseado em análise documental de artigos científicos, documentos oficiais e sítios de instituições governamentais, multilaterais e de fomento, além de outros documentos contendo relatos de iniciativas voltadas à abertura de dados científicos e governamentais. A escolha dos países e organismos internacionais teve por critério a identificação daqueles considerados mais proeminentes na discussão acerca do tema. O Brasil foi contemplado por ser, naturalmente, o país de interesse na aplicação de uma política de dados abertos na Fiocruz.

Os resultados indicam que a maioria das políticas relacionadas à abertura de dados científicos foi liderada por agências de fomento ou contou com o apoio delas, que passaram a exigir planos de gerenciamento de dados como parte dos requisitos obrigatórios ao financiamento de projetos de pesquisa. No campo da gestão pública, as políticas de abertura de dados coletados ou armazenados por governos visam à transparência pública, ao acesso à informação e à participação social do cidadão. Em alguns países, a abertura de dados governamentais está diretamente associada à estratégia para o desenvolvimento científico, econômico e social. No que concerne às infraestruturas para depósito, acesso e compartilhamento de dados governamentais e científicos, existem repositórios e plataformas de dados abertos que vêm sendo desenvolvidos por centros de dados financiados e geridos por governos, agências de fomento, editores científicos e instituições acadêmicas e de pesquisa, além de repositórios de áreas especializadas do conhecimento, em geral promovidos por sociedades ou associações científicas.

Quanto à formação de recursos humanos, constata-se maior foco em iniciativas voltadas para capacitação de pesquisadores em modelos de gestão e compartilhamento de dados. Com o domínio de técnicas e métodos da ciência da computação e estatística para tratar e analisar grande volume de dados, a formação de quadros especializados no campo que emerge como Ciência de Dados é apontada por diferentes países como fator crítico para a consolidação da Ciência Aberta.

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