Fiocruz

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Acervo Arquitetônico, Urbanístico e Arqueológico

Acervo Arquitetônico, Urbanístico e Arqueológico

Quem visita o campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, no Rio de Janeiro, depara-se com uma série de construções históricas, de épocas variadas, que chama atenção pela beleza da arquitetura. Entre estes edifícios, está o imponente Castelo Mourisco, idealizado pelo cientista Oswaldo Cruz. Conhecido atualmente como Castelo da Fiocruz, o prédio foi construído no início do século 20 pelo arquiteto Luiz Moraes Júnior para abrigar laboratórios do Instituto Soroterápico Federal, que deu origem à Fiocruz, e se tornou o símbolo máximo da instituição.  

Uma das únicas construções do Rio de Janeiro em estilo eclético com forte influência mourisca, o Castelo Mourisco é apenas um dos edifícios que integra o núcleo eclético, que conta também com o Pavilhão do Relógio ou da Peste; a Cavalariça; o Quinino ou Pavilhão Figueiredo Vasconcellos; o Pombal ou Biotério para Pequenos Animais; o Hospital Evandro Chagas; e a Casa de Chá, formando o Núcleo Arquitetônico de Manguinhos, com todos os edifícios construídos entre 1904 e 1919.  Em 2024, o conjunto histórico da Fiocruz em Manguinhos, zona Norte do Rio de Janeiro, passou a ser candidato a Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)

Anos mais tarde, a década de 1940, novas construções foram erguidas para abrigar as atividades em expansão do Instituto, dando origem ao conjunto modernista, que inclui o Pavilhão do Refeitório Central e o Pavilhão de Cursos, projetados por Jorge Ferreira e tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac); a portaria da Av. Brasil, de Nabor Foster e o Pavilhão da Febre Amarela, de Roberto Nadalutti. Esses dois conjuntos estão envolvidos por extensa área verde.  

Além dos edifícios, jardins e vestígios arqueológicos relacionados à história da instituição e do território onde estão localizados seus campi; à história das ciências e da saúde e/ou que se destacam por suas qualidades arquitetônicas também compõem o acervo Arquitetônico, Urbanístico e Arqueológico. 

Bens tombados em âmbito federal (IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), estadual (INEPAC - Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) ou municipal (Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro) e outros bens de interesse para preservação identificados pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) integram patrimônio arquitetônico da Fiocruz. Em 1981, o Castelo Mourisco, o Pavilhão do Relógio e a Cavalariça foram tombados pelo Iphan.  

O Departamento de Patrimônio Histórico da COC/Fiocruz atua continuamente na preservação dos conjuntos edificados em Manguinhos e em outras regiões onde a Fiocruz possui patrimônio arquitetônico, como no Palácio Itaboraí. Localizado no bairro Valparaíso, em Petrópolis, o Palácio foi construído em 1892 para residência de verão do projetista e construtor italiano Antonio Jannuzzi. Em 1998 a Fundação Oswaldo Cruz recebeu o Palácio em cessão de uso

 

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