As primeiras edificações projetadas para abrigar as atividades de ensino, pesquisa e produção de medicamentos para as quais se dedicava o Instituo Soroterápico Federal, atual Fundação Oswaldo Cruz, foram construídas no período entre 1904 e 1922. Com características da arquitetura eclética, estas edificações foram idealizadas por Oswaldo Cruz e concebidas pelo arquiteto português Luiz Moraes Júnior.As obras tiveram o intuito de reestruturar o conjunto arquitetônico campus, em substituição às primeiras instalações improvisadas. As edificações foram projetadas e construídas com materiais, sistemas construtivos e repertório formal da arquitetura eclética. Por isso, constituem o chamado Conjunto Eclético do campus da Fiocruz em Manguinhos
Tendo em vista o reconhecimento do valor histórico e cultural das edificações remanescentes deste período, em 1980 o conjunto foi reconhecido como Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (Nahm). As edificações que compõe o Nahm são: Pavilhão Mourisco (1905-1918), Pavilhão do Relógio (1904-1905) e Cavalariça (1904) - monumentos nacionais tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – Pavilhão Figueiredo Vasconcellos ou Quinino (1919-1921), Casa de Chá (c. 1905) e Anexo (c. 1920), além dos jardins históricos a eles integrados. O Hospital Evandro Chagas (1912-1918), o Pombal (1904) e a Casa Amarela (1922), embora afastados da Praça Pasteur, também integram o Nahm.
Na década de 1940, novos prédios foram erguidos para abrigar as atividades em expansão do Instituto. Os cinco edifícios construídos entre 1937 e 1977 pelo Ministério da Educação e Saúde (até 1953) e pelo Ministério da Saúde (depois de 1953), formam o denominado Conjunto Modernista, do qual fazem parte: Pavilhão Arthur Neiva (1947-1954), Pavilhão Carlos Augusto da Silva (1948-1953), Pavilhão Henrique Aragão (1954-1960) - atualmente tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), Pavilhão Rockefeller (1935-1937) e Portaria da Avenida Brasil (1954-1955).
Esses dois conjuntos – eclético e modernista - integram o acervo arquitetônico de interesse para preservação da Fiocruz em Manguinhos. São um registro significativo da trajetória da Instituição, sendo constituído por exemplares arquitetônicos de grande valor histórico e cultural, de diferentes épocas e estilos, envolvidos e emoldurados por jardins históricos e por extensa área verde que também guarda vestígios arqueológicos de grande relevância.
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