27/01/2020
Por: Graça Portela (Icict/Fiocruz)
A população de animais de estimação, os chamados ‘pets’, cresce no Brasil. Em 2013, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), publicado em seu relatório População de animais de estimação no Brasil, o país tinha 132,4 milhões de ‘pets’, sendo o terceiro país no mundo em animais de estimação; o segundo em número de cães, gatos e aves canoras e ornamentais. Dados recentes do Instituto Pet Brasil informam que, em 2018, a população estimada de ‘pets’ era de 139,3 milhões.
Para se ter uma ideia, o crescimento da população brasileira entre 2013 e 2018, conforme os dados do IBGE, foi de 4,25%, já o de animais de estimação para o mesmo período foi de 5,21%. E esse aumento se reflete na indústria, que movimentou em 2018 , 20,3 bilhões de reais, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
E quando se fala na saúde dos animais, para o período de 2017-2018, esse aumento foi de 10% para o chamado ‘Pet Vet’, que compreende “as indústrias e integrantes da cadeia de distribuição de medicamentos veterinários” (e não estão incluídos nisso os atendimentos veterinários, os chamados ‘Pet Serv’, que abrangem o comércio e serviços para animais de estimação).
Saúde animal
Doenças como otites, infecção renal, Erlichiose (a doença do carrapato), dentre outras, são extremamente comuns aos ‘pets’ e o receituário de antibióticos se faz necessário. Contudo, a automedicação de antibióticos feita pelos donos de animais pode induzir a uma falsa cura e piorar a saúde dos ‘pets’. Para falar sobre o tema, o projeto Fiocruz no Ar ouviu o médico veterinário e pesquisador da Fiocruz, Paulo Abílio, que explicou os riscos do uso abusivo de antibióticos nos ‘pets’. Acesse o podcast!
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