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IOC tem 22 cientistas entre os mais influentes do mundo


02/12/2021

Maíra Menezes (IOC/Fiocruz)

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Vinte e dois cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) estão entre os mais influentes do mundo. A excelência científica do IOC é atestada, mais uma vez, em dois novos rankings elaborados por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, em parceria com a editora Elsevier. Uma das listas indica o impacto da produção científica dos pesquisadores ao longo de toda a carreira. A outra, apenas no ano de 2020.

Tendo como base as citações aos trabalhos dos pesquisadores em publicações científicas, os rankings apresentam os 100 mil cientistas com maior impacto entre todos os campos científicos e os 2% com mais alto impacto em cada área acadêmica.

O ranking referente à produção ao longo da carreira considera o período de 1960 a 2020. Nesta lista, estão incluídos cerca de 800 pesquisadores brasileiros, sendo 38 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e, entre estes, 15 do IOC. O ranking de cientistas com maior impacto em 2020 traz mais de 1.100 representantes do Brasil, incluindo 39 especialistas da Fiocruz e 14 do IOC. Como há pesquisadores que integram as duas listas, o total de cientistas do IOC entre os mais influentes fica em 22. Para a Fiocruz, 55.

Os dados indicam avanço da produção científica do Brasil, da Fiocruz e do IOC em relação aos rankings divulgados no ano passado. Considerando o impacto ao longo da carreira, no período de 1960 a 2019, aproximadamente 600 cientistas brasileiros ficaram entre os mais influentes, sendo 31 da Fiocruz e dez do IOC. Já na classificação relacionada ao impacto no ano de 2019, foram listados 850 pesquisadores nacionais, incluindo 29 da Fiocruz e dez do IOC.

Confira a lista de pesquisadores do IOC que integram o ranking de mais influentes considerando o impacto ao longo da carreira:

:: José Rodrigues Coura, pesquisador emérito da Fiocruz, ex-chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias e diretor do IOC por duas vezes, de 1979 a 1985 e de 1997 a 2001, falecido em abril deste ano;
:: Wilson Savino, coordenador de Estratégias de Integração Regional e Nacional da Fiocruz, fundador do Laboratório de Pesquisa sobre o Timo e diretor do IOC de 2013 a 2017;
:: Solange Lisboa de Castro, pesquisadora do Laboratório de Biologia Celular;
:: Eduardo Enrique Castilla, chefe do Laboratório de Epidemiologia de Malformações Congênitas;
:: Monika Ortrud Barth, chefe substituta do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral;
:: Ricardo Lourenço de Oliveira, ex-chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários;
Leônidas Deane, ex-chefe do Departamento de Entomologia, falecido em 1993;
:: Hooman Momen, ex-chefe do Laboratório de Bioquímica Sistemática e do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, além de vice-diretor de Pesquisa, entre 1993 e 1995;
:: Constança Britto, chefe do Laboratório de Biologia Molecular e Doenças Endêmicas;
:: Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus;
:: Hermann Schatzmayr, ex-chefe do Departamento de Virologia do IOC, presidente da Fiocruz entre 1990 e 1992, falecido em 2010;
:: Wladimir Lobato Paraense, pesquisador emérito da Fiocruz, ex-chefe do Departamento de Malacologia e do Laboratório de Malacologia, falecido em 2012;
:: Euzenir Nunes Sarno, pesquisadora emérita da Fiocruz, ex-chefe do Laboratório de Hanseníase e uma das fundadoras do Ambulatório Souza Araújo;
:: Jane Costa, chefe substituta do Laboratório de Biodiversidade Entomológica;
:: Alexandre Peixoto, ex-chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Insetos, falecido em 2013.

Confira a lista de pesquisadores do IOC que integram o ranking de mais influentes do ano de 2020:

:: Monika Ortrud Barth, chefe substituta do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral;
:: Patrícia Bozza, chefe do Laboratório de Imunofarmacologia;
:: Jane Costa, chefe substituta do Laboratório de Biodiversidade Entomológica;
:: José Rodrigues Coura, pesquisador emérito da Fiocruz, ex-chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias e diretor do IOC por duas vezes, de 1979 a 1985 e de 1997 a 2001, falecido em abril deste ano;
:: Solange Lisboa de Castro, pesquisadora do Laboratório de Biologia Celular;
:: Hélcio Gil Santana, pesquisador do Laboratório de Diptera;
Ana Maria Jansen, pesquisadora do Laboratório de Biologia de Tripanosomatídeos;
:: Ricardo Lourenço de Oliveira, ex-chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários;
:: Rafael Maciel de Freitas, chefe substituto do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários;
:: Ademir Jesus Martins, chefe substituto do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores e atual vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação;
:: Rubem Menna Barreto, pesquisador do Laboratório de Biologia Celular;
:: Felipe Ferraz Figueiredo Moreira, chefe do Laboratório de Biodiversidade Entomológica;
:: Wilson Savino, coordenador de Estratégias de Integração Regional e Nacional da Fiocruz, fundador do Laboratório de Pesquisa sobre o Timo e diretor do IOC de 2013 a 2017;
:: Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus.

O grupo dos mais influentes do mundo inclui ainda dois pesquisadores com importantes trajetórias no IOC que atualmente desenvolvem suas atividades em outras unidades da Fiocruz. Ambos os rankings trazem o nome do pesquisador emérito da Fiocruz e ex-chefe Laboratório de Pesquisa em Leishmaniose do IOC, Gabriel Grimaldi, que atuou no Instituto Oswaldo Cruz de 1978 a 2013 e, posteriormente, no Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz-Bahia). A lista de cientistas com maior impacto ao longo da carreira contempla ainda o atual diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), Carlos Morel, criador do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular do IOC, que foi diretor do Instituto Oswaldo Cruz de 1985 a 1989 e presidente da Fiocruz de 1993 a 1997.

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