09/04/2020
Fonte: Icict/Fiocruz
Assado de curimatã. Caribé de beiju. Quiampira misturado com tucupi. Mingau de abacaxi. Chá para o pós-parto. Receitas indígenas tradicionais da região amazônica, preservadas pela oralidade, de geração a geração. Em novembro de 2019 , uma equipe da Fiocruz ministrou oficinas nos municípios de São Gabriel da Cachoeira e de Tabatinga, na região de fronteira entre Brasil e Colômbia. O foco: parteiras que resguardam receitas como essas, aliadas preciosas no combate à insegurança alimentar de bebês e de suas mães.
Durante as oficinas, as mulheres foram orientadas sobre como usar aparelhos celulares — doados pelo projeto — para registrar essas e outras receitas, e compartilha-las com as novas gerações. O resultado de parte desse trabalho pode ser visto no canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, na série Receitas para grávidas, puérperas e bebês da floresta.
As gravações são um dos frutos do projeto Segurança Alimentar e Nutricional no Âmbito da Unasul, da pesquisadora Angélica Baptista Silva, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), e que contou com apoio técnico de Pauliran Freitas, cinegrafista da VideoSaúde, do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz).
Nos vídeos da série as parteiras indígenas, muitas delas idosas, orientam jovens mães a cuidar melhor de si e de seu bebê, até que completem um ano. São mulheres das etnias Baré (a maioria delas), Tariana e Tukanos.
Para assistir os vídeos, clique aqui.
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