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Fiocruz exibe documentário sobre participação social na 16ª CNS


02/08/2019

Icict / Fiocruz

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Brasileiros e brasileiras se reúnem na Conferência Nacional de Saúde (CNS), a cada quatro anos, para debater como é possível melhorar a vida da população. O que move essas pessoas? Com essa pergunta em foco, a jornalista e pesquisadora Daniela Muzi acompanhou o vaivém de três delegados, durante a conferência de 2015, dando origem a um documentário que mostra como é vital a relação entre saúde, democracia e participação social. O que nos move, produzido pela VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, lança luz a diferentes lutas para pôr em foco os desafios do Sistema Único de Saúde (SUS) e da própria democracia. 

Quatro anos depois, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) retorna à conferência com a atividade O que (ainda) nos move: apresentação do filme e debate com a diretora. Será no domingo (4/8), às 17h, na Tenda Paulo Freire. Daniela Muzi afirma que o olhar sobre seu documentário, hoje, traz o peso de ter sido um registro histórico de um período que repercutiu e ainda está repercutindo na vida política do país. 

"Rever os flagrantes dessa última conferência reafirma a perspectiva de que a defesa da saúde enquanto direito é democracia, e que democracia é saúde. Dá a dimensão de que estamos sempre fazendo história, nós, cidadãs e cidadãos, e que a participação social é uma força imensa que não pode esmorecer", defende.

Lutas que movem

Daniela é jornalista e pesquisadora do Icict/Fiocruz. O que nos move tem como protagonistas o carioca Eronides, então com 33 anos, que estava na conferência para lutar pelos direitos das pessoas com anemia falciforme. A paraense Michely, 29 anos, defensora dos direitos da população negra. E o maranhense Carlivan, 30 anos, em luta pelos direitos das pessoas com deficiência.

“O que mais me surpreendeu no processo de criar o filme foi a rede colaborativa a partir da ideia de fazê-lo. Em especial dos delegados-personagens que abraçaram a proposta e permitiram seguirmos juntos durante a 15ª Conferência, com imensa naturalidade diante da câmera”, narra a diretora, esclarecendo que teve como norte o cinema documental, tão aberto ao imponderável. “O filme começou com uma pergunta, ‘o que move a participação social?’, sem ideia da resposta, mas com um imenso interesse de conhecer. São muitas as lutas - as individuais, as coletivas - e ao conhecer essas lutas vem a empatia. A própria luta move a luta que nos move. Não fui mais a mesma desde então”. 

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