03/01/2019
Fonte: IOC/Fiocruz
Verões de 2017 e de 2018. Devido à baixa cobertura vacinal, o Brasil se viu diante dos dois maiores surtos de febre amarela da história: foram 1.150 casos e 407 mortes de 1960 a 2015, contra 2.045 confirmações em humanos e 677 óbitos de julho de 2016 até maio de 2018. O registro de primatas atingidos pelo vírus também chama atenção, com mais de 2.400 casos de epizootias nos dois últimos anos.
A rota traçada pelo vírus mostra que o patógeno começou a fazer vítimas no Norte do país, entre 2014 e 2015, com posterior expansão no sentido leste e sul, atingindo o Centro-Oeste entre 2015 e 2016, e chegando aos estados da região Sudeste em meados de 2016. A aproximação do verão traz riscos de novos casos, caso a população não atenda à campanha de imunização do Ministério da Saúde. A febre amarela é prevenível por meio de vacinação desde o final da década de 1930. O imunizante é considerado seguro e apresenta eficácia de 95% a 99%.
Atentos a esse problema de saúde pública, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) se dedicaram a um conjunto de ações que contribuíram para o monitoramento, diagnóstico e vigilância do agravo. As mais recentes contribuições estão relacionadas a estudos sobre o mapeamento do genoma completo do vírus e a rota de disseminação dos surtos no país.
Confira no site do IOC as contribuições do instituto no combate à epidemia.
* Foto: Josué Damacena
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