Editora Fiocruz faz balanço de 2019 em reunião de Conselho Editorial

Um encontro para fazer um balanço do ano que termina e para pontuar, coletivamente, os desafios, perspectivas e prioridades para 2020. Com esses objetivos, a Editora Fiocruz promoveu, no dia 11 de dezembro, a 44ª Reunião com seu Conselho Editorial. 

O encontro reúne periodicamente os integrantes do Conselho. Realizada no Prédio da Expansão da Fiocruz, a reunião contou com a abertura da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado. Em seguida, João Canossa, editor executivo da Editora Fiocruz, fez uma apresentação sobre os principais dados, números, informações, conquistas e desafios da Editora ao longo de 2019.

Entre as principais realizações do ano foram listadas as conquistas de prêmios – Prêmio da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu) e Prêmio Werner Klatt de Excelência Gráfica – e o sucesso dos editais para autores, lançados no final de abril para encerrar o ciclo de comemorações dos 25 anos da Editora. 

Cristiani ressaltou que, mesmo com os desafios e dificuldades para as áreas de ciência e tecnologia em 2019, houve uma série de conquistas e avanços apresentadas pela Editora Fiocruz, resultado de um intenso trabalho de equipe. A vice-presidente destacou a conquista do Prêmio Abeu (o livro Clínica, Laboratório e Eugenia: uma história transnacional das relações Brasil-Alemanha foi o grande vencedor na categoria Ciências Sociais, além de menção honrosa para Arquivos de um Sequestro Jurídico-Psiquiátrico: o caso Juvenal em Ciências da Vida) como um momento especial. 

“Foi uma cerimônia muito emocionante. E foi muito bonito ver a sensibilização das pessoas em torno das publicações. Dentro das dificuldades que as universidades estão enfrentando, as editoras [universitárias] estão conseguindo fazer um trabalho bem interessante.  Além disso, a Editora Fiocruz avançou bastante nas suas iniciativas, como, por exemplo, as coleções e chamadas públicas”, enalteceu Cristiani.  

No panorama de atividades do ano, outras ações foram apresentadas e comemoradas, como a participação da Editora em diversos eventos, os processos de internacionalização, a itinerância da exposição Perspectivas do Livro Acadêmico, os trabalhos de divulgação e comunicação e as parcerias institucionais. E, é claro, as publicações: foram 16 títulos lançados em 2019, além de nove reimpressões.  

Canossa pontuou ainda os desafios para o próximo ano, que incluem a captação de novos autores, temas e parcerias, as possibilidades de difusão e as necessidades de infraestrutura ligadas a aspectos como recursos humanos, equipamentos e logística, entre outros. 

Participaram também da reunião os conselheiros Cecília Minayo, Denise Valle, Marcos Cueto, Marilia Santini, Moisés Goldbaum, Rafael Linden e Ricardo Ventura e os editores científicos Carlos Machado e Gilberto Hochman. O encontro contou ainda com integrantes da equipe da Editora Fiocruz.   

Parceria com SciELO Livros
Outro ponto de destaque levantado foi a participação no SciELO Livros, em que a Editora Fiocruz é responsável por quase metade dos downloads realizados na plataforma. O número de títulos em acesso aberto e em acesso comercial disponibilizados pela Editora no SciELo já chega a 283, mais da metade de seu catálogo. 

Com o objetivo de ilustrar melhor os dados sobre a parceria, a Editora convidou a coordenadora do Projeto SciELO Livros, Amanda Ramalho, para a reunião. Ela apresentou aos conselheiros e editores diversos números, metodologias e métricas sobre a plataforma e, especialmente, sobre a participação da Editora Fiocruz, que foi – ao lado das editoras da Universidade Federal da Bahia (Edufba) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) – uma das fundadoras do Projeto, em 2011.

Entre os muitos destaques apresentados por Amanda Ramalho estiveram, além da grande quantidade de downloads de livros, o crescimento da Editora dentro do consumo de informação na produção científica brasileira, a vasta quantidade de países que consomem os produtos da Editora (além de Brasil e Portugal, Estados Unidos, Moçambique e Angola aparecem nas primeiras posições) e o fato de a Editora ser uma das fontes mais citadas na área de ciências da saúde, atrás somente de instituições como Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Antes de encerrar a reunião, Cristiani Machado elogiou as informações apresentadas e analisou a importância dos números sobre a parceria entre Editora e SciELO. “Esses dados são muito estratégicos e servem, inclusive, para respaldar e apoiar muitas de nossas ações”, finalizou.