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Ciência Aberta na Fiocruz marca presença no Creative Commons Global Summit 


10/06/2019

Por: Comunicação GTCA

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O Grupo de Trabalho de Ciência Aberta (GTCA), representado por Paula Xavier, coordenadora do grupo, e Paulo Guanaes, organizador da publicação “Marcos legais nacionais em face da abertura de dados para pesquisa em saúde: dados pessoais, sensíveis ou sigilosos e propriedade intelectual”, participou entre os dias 9 e 11 de maio do Creative Commons Global Summit 2019, no Museu do Oriente, em Lisboa, Portugal.

Nesta ocasião, eles apresentaram o trabalho "Legal Landmarks that Focus on an Open Science Policy for Sharing Health Research Data" que abordou tanto a estratégia para a construção de uma política institucional de abertura de dados para pesquisa na Fiocruz, como os resultados da pesquisa sobre o conjunto das leis brasileiras que incidem sobre compartilhamento e reutilização de dados de pesquisa em saúde. 

Conheça os comentários de quatro profissionais que assistiram a apresentação:

"Foi uma oportunidade de conhecer tanto a pesquisa feita sobre a legislação que deve ser considerada para a elaboração de uma política de acesso aberto, o que é elucidativo para outros projetos, como para entender desafios que se colocam para uma política como essa em uma instituição grande, e particularmente da área da saúde. A sessão me ensinou muito e me fez pensar sobre as políticas do aberto e do comum no nosso contexto brasileiro, e me fez sair inspirada para pensar adiante e aprofundar relações com esse projeto." - Mariana Valente, Coordenadora da Creative Commons Brasil e Diretora da Internetlab.Pesquisa em Direito e Tecnologia 

“Um dos pontos que posso destacar é que tal política é um interessante caso de sucesso de desenvolvimento institucional de diretrizes para compartilhamento de dados de pesquisa em saúde pública. Isso por si só é importante, pois é algo que ainda é, de certa forma, inédito no Brasil. Ainda temos poucas instituições que conseguem alcançar esse nível de consenso interno acerca do que liberar ou não para terceiros. Outro ponto de destaque é a preocupação da Fundação em delimitar até onde tal liberdade vai. Tal delimitação é algo que me marcou particularmente. [...] Talvez isso faça mais sentido para nossas instituições – e aí não só as da área de saúde – por ser mais viável em termos operacionais, financeiros e estratégicos.” - Juliana Monteiro, museóloga, profa. no Curso Técnico de Museologia; Coordenadora do Curso Técnico em Arquivo da Etec Parque da Juventude (SP) 

"Tenho estudado maneiras de abrir nossos dados (recursos educacionais, estatísticas etc.), pensando na democratização do acesso à informação. A organização institucional compartilhada por vocês, assim como a pesquisa com a análise dos marcos jurídicos, apoiaram e muito nesse processo de discussão das possibilidades de flexibilização dos tipos de licenciamento e acesso de nossos materiais. Além disso, a apresentação trouxe uma dimensão ética sobre a questão da “abertura” em contextos de desigualdades que foi bastante inovadora no evento." - Raíza Alves de Sá Siqueira, Coordenadora de Articulação Institucional, Gerente de Planejamento, Articulação e Comunicação do Instituto Unibanco 

"Achei a sessão muito interessante e informativa. Como advogado, eu estava mais interessado em saber quais as barreiras legais que existiam para vários aspectos da oferta de pesquisas mais abertas, e também sobre os interesses de diferentes pesquisadores biomédicos no que eles queriam ser abertos e o que não. Estou ansioso para ouvir mais sobre como seu projeto continua e como garantir que a Fundação possa conduzir uma ciência mais aberta que beneficie a todos." - Sherwin Siy, Senior Public Policy Manager at Wikimedia Foundation 

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