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Bio-Manguinhos representa Fiocruz no maior evento sobre HIV e Aids do mundo


09/08/2024

Maria Carolina Avellar (Bio-Manguinhos/Fiocruz)

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Entre as mais de 10 mil pessoas presentes na 25th International AIDS Conference, o maior encontro sobre HIV e Aids do mundo, estiveram representantes da Fundação Oswaldo Cruz. O evento aconteceu entre 22 e 26 de julho em Munique, na Alemanha, reunindo cientistas, gestores, políticos e ativistas de todo o mundo em dezenas de sessões de resumos orais, palestras, workshops, simpósios e pôsteres, entre outras atrações que apresentaram inovações, avanços científicos e mudanças radicais. Ativistas ressaltaram questões urgentes para o acesso igualitário ao progresso, e políticos renovaram o compromisso com uma resposta eficaz ao HIV.

O diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma, destacou que "é extremamente importante que o Instituto esteja presente em discussões globais sobre HIV/Aids para melhor atender ao Sistema Único de Saúde e fortalecer as políticas de enfrentamento à epidemia. Precisamos incentivar o diagnóstico precoce para que os pacientes possam ter acesso rápido ao tratamento medicamentoso. Por isso, o papel de Bio-Manguinhos é disponibilizar produtos que tenham tecnologia de alta sensibilidade e precisão. O desenvolvimento autóctone do Kit NAT Plus e sua implantação na hemorrede pública brasileira foi um dos maiores ganhos para a segurança transfusional, detectando HIV, hepatite B, hepatite C e malária em todas as bolsas de sangue doadas do país, sendo um exemplo e modelo a ser seguido no mundo inteiro. Além do fato de a tecnologia abrir a possibilidade de incorporação de novos alvos no futuro".

Com apoio da presidência da Fiocruz, as unidades Bio-Manguinhos, Farmanguinhos e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) estiveram presentes em um stand conjunto, destacando as contribuições com o fornecimento de diagnósticos, medicamentos, tratamento a pacientes e pesquisa.

A participação no congresso possibilitou que a Fundação mostrasse sua importante contribuição ao Ministério da Saúde brasileiro, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), em pesquisa, assistência a pacientes e produção de fármacos e diagnósticos para a resposta brasileira ao HIV/Aids. “Não só os cientistas, mas também líderes mundiais podem se unir no combate a esta ameaça à saúde e na construção de políticas públicas efetivas. Estamos há cinco décadas nesta luta desafiadora. Um relatório recente da Unaids nos mostra a gravidade da situação epidemiológica: uma pessoa morre a cada um minuto no mundo de causas relacionadas à Aids”, comentou Talita Wodtke.

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