A Fiocruz Bahia parabeniza as historiadoras e os historiadores pelo seu dia!

Nesses tempos de crise sanitária, as pesquisas históricas nos oferecem ensinamentos valiosos, sobretudo quando tratam de situações do passado que guardam semelhanças com acontecimentos atuais. Um exemplo disso é a História da Gripe Espanhola, pandemia que vitimou cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Em 1918, a doença foi identificada em diversos países, fato atribuído pela movimentação das tropas de combatentes da Primeira Guerra. “Espanhola” era apenas um dos apelidos que recebeu, já que a Espanha, ausente no conflito mundial, tratou o evento de forma mais transparente, notificando casos de adoecimento e morte, sem a censura comumente adotada por nações em guerra.

O vírus chegou ao Brasil em setembro de 1918, a bordo do navio Demerara. Aqui vitimou mais de 35 mil pessoas, incluindo o presidente eleito Rodrigues Alves. A situação foi tão calamitosa, que corpos podiam ser vistos em vias públicas. Na então capital federal, Rio de Janeiro, medidas preventivas para barrar o avanço do contágio começaram a ser implementadas, entre elas, algumas que já são bastante conhecidas por nós - quarentena, isolamento social, higienização rigorosa das mãos, desinfecção de superfícies, suspensão das aulas, conselhos para evitar o cumprimento com as mãos, estímulo para usar lenços ao tossir, reprovação do ato de cuspir no chão etc. Essas recomendações eram transmitidas à população através da distribuição de cartilhas educativas, feitas por órgãos sanitários. Confira o vídeo com o poema contido em uma dessas cartilhas e veja o que tem de atual!

A comparação entre essas duas pandemias só ressalta a importância do serviço público de saúde para o enfrentamento de uma crise sanitária.

#Fiocruz #FiocruzBahia #Historia #Covid19 #SUS #Pandemia #GripeEspanhola #DiaDaHistoriadora #DiaDoHistoriador