O Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) abriga o Serviço de Referência Regional para Hantaviroses junto ao Ministério da Saúde, colaborando com a vigilância epidemiológica e ecológica das hantaviroses e arenaviroses no Brasil, com as seguintes atribuições: (i) investigação de casos fatais/ graves suspeitos de arenaviroses e hantaviroses, incluindo o exercício do diagnóstico diferencial, (ii) esclarecimento de surtos, (iii) participação na captura e análise laboratorial de animais reservatórios (vigilância eco-epidemiológica), (iv) realização de inquéritos em população humana e de animais domésticos e silvestres; (v) avaliação de kits diagnósticos; (vi) capacitação e treinamento de recursos humanos; (vii) assessoramento e consultoria para os diversos clientes na esfera pública e privada. Como laboratório de pesquisa, sempre que solicitado, em decorrência da expertise gerada, o laboratório colabora, além das linhas de arenaviroses e hantaviroses, com o conhecimento também das bartoneloses e da febre Q. Este último agravo, uma zoonose de crescente identificação no mundo e que tem sido diagnosticada no Brasil basicamente pela equipe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses.