As mudanças climáticas interferem na saúde podendo influenciar na propagação de vetores, na qualidade das águas e na produção de alimentos, além de contribuir para a poluição do ar.
As doenças mais sensíveis a essas mudanças são as infecciosas, como leishmaniose, malária e dengue e outras arboviroses. Além da hepatite, que por ocorrer por veiculação hídrica é especialmente frequente em territórios carentes de saneamento básico.
Por isso, a Fiocruz realiza estudos prospectivos e de análise de riscos sobre doenças emergentes, reemergentes e negligenciadas, para avaliar o impacto das alterações de clima no surgimento ou ressurgimento dessas doenças.
Para observar a relação entre mudanças climáticas e saúde, a Fiocruz criou e/ou participa de algumas iniciativas, tais como:
Observatorio de Clima e Saúde – Primeiro da América Latina, criado por solicitação do Ministério da Saúde para contribuir com políticas de controle dos impactos das mudanças climáticas sobre a saúde. Por meio do projeto, a Fiocruz colabora com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), no núcleo Brasil, conhecido como Rede Clima – IPCC Brasil.
Grupo de Trabalho Interinstitucional Clima, Saúde e Cidadania – Composto também pelo DSAST/SVS/MS, pela Opas-Brasil, o Inpe e o Coep/Rede Nacional de Mobilização Social, o que formaliza a participação institucional de um representante da Fiocruz no Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.
Centro de Conhecimento em Saúde Pública e Desastres – O site especializado, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), conta com a colaboração do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cepedes), da Fiocruz.
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