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Serviço de nutrição do Instituto Nacional de Infectologia recebe certificado do CNPq


21/01/2020

Fonte: INI/Fiocruz

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O Serviço de Nutrição (Senut) do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) obteve uma importante conquista em dezembro de 2019: a certificação como grupo de pesquisa clínica em nutrição e doenças infecciosas no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil do CNPq. “Nós traremos uma visibilidade ainda maior para o serviço, ampliando assim as nossas atividades e participando, de forma independente, em editais de fomento à pesquisa, por exemplo”, explicou a chefe do Senut, Cristiane Almeida.

O registro do grupo no CNPq tem como objetivo ampliar as investigações no campo da Nutrição, formar pesquisadores e gerar resultados que possam servir para implementação de programas ou ações de prevenção e recuperação nutricional de pessoas portadoras de doenças infecciosas. Conta com 12 pesquisadores envolvidos, cinco alunos e três linhas de atuação: Promoção de Saúde no contexto da Saúde Coletiva; Informação e Comunicação em Ciências e Saúde; e Pesquisa Clínica e Ensaios Clínicos.

Desde 2013, os integrantes do grupo vêm colaborando em diferentes projetos de pesquisa clínica desenvolvidos no INI de forma conjunta aos Laboratórios de doença de Chagas, DST/Aids, Micobacteriose, Neuroinfecções e de Vigilância em Leishmanioses. Estas parcerias renderam ao Senut a publicação de 23 artigos científicos em revistas indexadas nacionais e internacionais, quatro seminários regionais e a coordenação do I Curso de Especialização em Nutrição em Infectologia do Brasil, desenvolvido em 2017.

“A criação desse grupo foi uma necessidade. O Serviço de Nutrição não é um laboratório de pesquisa, mas ao mesmo tempo crescemos muito neste campo ao trabalhar em colaboração com os laboratórios de pesquisa do Instituto, na orientação de alunos de mestrado e doutorado no Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas, e também dentro da assistência que prestamos no Hospital Evandro Chagas”, explicou Cristiane.

A líder do grupo de pesquisa clínica em Nutrição e Doenças Infecciosas e pesquisadora do Senut/INI, Paula Simplicio da Silva, revelou que além das parcerias, a equipe já conta com projetos próprios, como o Ângulo de fase, composição corporal e capacidade funcional como fator prognóstico em pessoas hospitalizadas com doenças infecciosas, coordenado por ela, o Elaboração de plano de ação educativo a partir da avaliação de conhecimento e do autocuidado do paciente diabético portador de doença infecciosa, sob responsabilidade da nutricionista Patrícia Dias de Brito e o Diagnóstico Nutricional e Função Intestinal de Pacientes Sintomáticos e Assintomáticos portadores de HTLV submetidos a Orientação Dietética com e sem Inclusão Dietética de Farinha de Okara, da nutricionista Adriana Costa Bacelo. “São pesquisas que realizamos dentro do nosso Serviço, independente da colaboração com outros laboratórios ou setores do INI, incluindo cada vez mais os alunos da nossa especialização que está começando, em 2020, sua quarta turma”, ressaltou.

Cristiane salientou ainda, que os alunos formados pela Especialização em Nutrição Clínica Aplicada à Infectologia acabam retornando como bolsistas do Serviço de Nutrição para colaborar nos projetos ou iniciar mestrado ou doutorado no INI e a consolidação de um grupo de pesquisa nesta temática valida ainda mais as atividades desenvolvidas pela equipe do Instituto.

Durante todo o processo de credenciamento no CNPq, o Senut contou com o apoio da Direção e da Vice-direção de Pesquisa Clínica. “Isto é o resultado de anos de trabalho. Antes de sermos um grupo de pesquisa, buscávamos editais de fomento, agregar bolsistas, fazer publicações sempre através de parcerias e aproveitamos a oportunidade da Fiocruz, que abriu em 2019 um processo de certificação e recadastramento de seus grupos de pesquisa junto ao CNPq. A diretora Valdiléa Veloso e a vice-diretora Rosely Zancopé foram fundamentais, nos incentivando a seguir com o processo. Com todo o cadastro feito, uma comissão de três pesquisadoras do INI avaliou a documentação e fez suas considerações. Depois passamos por um comitê da Fiocruz. Com tudo acertado, fizemos o cadastramento no CNPq e o resultado saiu em dezembro do ano passado”, lembrou Paula.

Sobre o futuro, além de muito trabalho, a ideia da equipe é manter o grupo inserido e alinhado ao Senut e consolidar ainda mais as ações desenvolvidas no Hospital Evandro Chagas e nas parcerias dentro do Instituto e externamente. “Queremos sim continuar crescendo, ampliando nosso conhecimento e ajudando, cada vez mais, a população”, encerrou Cristiane Almeida.

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